Religiosos da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria e das Irmãs do Divino Salvador foram recebidos em audiência conjunta por Francisco
Da redação, com Vatican News
Uma renovada primavera. Estes são os votos do Papa aos religiosos e religiosas que participam dos Capítulos Gerais da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria e das Irmãs do Divino Salvador, recebidos em audiência na manhã desta quinta-feira, 19, no Vaticano.
Antes de seu discurso, Francisco perguntou aos superiores acerca das vocações, ouvindo como resposta uma variedade de países. Em sua saudação, recordou que a realização de um Capítulo não responde a uma lógica humana ou a uma necessidade institucional, mas a uma exigência do seguimento de Cristo. “Sempre implica este seguimento, escutar atentamente aquilo que o Espírito Santo vai sugerindo para viver com fidelidade a identidade e a missão próprias da Congregação.”
Assim como os discípulos, os capitulares são chamados a dar escuta à voz de Jesus, a aprofundar a contemplação e a ser capazes de viver e anunciar o amor de Deus encarnado Nele, de modo especial através do serviço a favor dos mais necessitados e também através da oração eucarística e reparadora.
Votos do Santo Padre
Somente seguindo Cristo com fidelidade e docilidade, a Congregação poderá gozar de uma “renovada primavera”, indicou o Pontífice. Esta primavera, prosseguiu, fará resplandecer o carisma no momento atual da história da humanidade. “Que os sagrados Corações de Jesus e Maria os impulsione a encontrar formas sempre novas de testemunho diante dos irmãos e de colaboração com a obra de Deus que se realiza na Igreja”, foram os votos do Santo Padre.
Já às Irmãs do Divino Salvador, o Papa fez votos de que saibam caminhar juntas, como o próprio tema do Capítulo sugere. O Pontífice alertou para o perigo das fofocas e a importância da escuta, indicando como modelo Maria, que por sua vez sempre apontou para Jesus.
A exortação final de Francisco foi para que os capitulares colocassem em prática uma atenta escuta da vontade de Deus, para dar passos decisivos na sequela de Cristo, que não consiste somente em incorporar uma doutrina, mas em fazer próprio um estilo de vida. O Santo Padre concluiu manifestando sua proximidade e oração neste momento de discernimento.