Francisco recordou doentes e aqueles que cuidam deles em sua reflexão no Angelus em meio ao Jubileu dos Enfermos e o Mundo da Saúde neste domingo, 6
Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Foto: DC Studio via Unsplash
Após a Missa por ocasião do Jubileu dos Enfermos e o Mundo da Saúde, a Santa Sé publicou o texto preparado pelo Papa Francisco para o Angelus deste domingo, 6.
O Pontífice segue se recuperando na Casa Santa Marta depois de permanecer mais de um mês hospitalizado. Ao final da celebração, ele fez uma aparição surpresa na Praça São Pedro e saudou os fiéis.
Em sua reflexão sobre o Evangelho deste 5º Domingo da Quaresma (Jo 8,1-11), o Santo Padre destaca como Jesus “devolve a beleza perdida” à mulher acusada de adultério e que os fariseus queriam apedrejar. “Ela caiu no pó”, observa o Papa, e “Jesus passa o dedo sobre esse pó e escreve para ela uma nova história: é o ‘dedo de Deus’, que salva seus filhos e os liberta do mal”.
Francisco partilha que, tanto em seu período no Hospital Gemelli quanto na sua atual convalescença, tem sentido o “dedo de Deus” e experimentado sua “carícia cuidadosa”. “No dia do Jubileu dos enfermos e do mundo da saúde, peço ao Senhor que esse toque de seu amor possa alcançar aqueles que sofrem e encorajar aqueles que cuidam deles”, expressa.
Além disso, o Pontífice também manifesta sua oração pelos médicos, enfermeiros e profissionais da saúde. “Sua missão não é fácil e deve ser apoiada e respeitada”, pontua, manifestando ainda seu desejo “que os recursos necessários sejam investidos em tratamento e pesquisa, para que os sistemas de saúde sejam inclusivos e atentos aos mais frágeis e aos mais pobres”.
Intertítulo
Na sequência do texto, o Santo Padre agradece às detentas da prisão de Rebibbia pelo bilhete que enviaram e assegura sua oração por elas e suas famílias.
O Papa também recorda o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, manifestando como espera “que o esporte seja um sinal de esperança para tantas pessoas que precisam de paz e inclusão social, e agradeço às associações esportivas que educam concretamente para a fraternidade”.
Por fim, Francisco pede aos fiéis que sigam rezando pela paz: “na atormentada Ucrânia, atingida por ataques que causam muitas vítimas civis, inclusive muitas crianças”; em Gaza, “onde as pessoas são reduzidas a viver em condições inimagináveis, sem abrigo, sem comida, sem água potável”; em todo o Oriente Médio; no Sudão e no Sudão do Sul; na República Democrática do Congo; em Mianmar, “duramente atingida pelo terremoto”; e no Haiti, “onde continua a violência, matando duas religiosas dias atrás”.
“Que as armas sejam silenciadas e o diálogo seja retomado; que todos os reféns sejam libertados e a população seja socorrida”, conclui o Santo Padre, confiando todos à intercessão da Virgem Maria.