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REGINA COELI

Papa no Regina Coeli incentiva a crescer na amizade com o Senhor

Em suas reflexões sobre o Evangelho, Francisco recordou as palavras de Jesus aos Apóstolos: ‘Já não vos chamo servos, mas amigos’, e encoraja-nos a crescer na amizade com o Senhor

Da redação, com Vatican News

O Santo Padre, da janela do apartamento pontifício, celebrou o Regina Coeli deste domingo, 5 / Foto: Vatican MediaIPA/Sipa USA via Reuters

“Um verdadeiro amigo não abandona, nem mesmo quando você comete um erro: ele o corrige, talvez até o repreenda, mas ele o perdoa e não o abandona”. Foi o que disse o Papa Francisco assomando à janela de seu escritório no Palácio Apostólico, Vaticano, para recitar o Regina Caeli com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

“Hoje, o Evangelho nos fala de Jesus que diz aos Apóstolos: “Não os chamo mais de servos, mas de amigos. O que significa isso? Na Bíblia, os servos de Deus são pessoas especiais, a quem ele confia missões importantes, por exemplo, Moisés, o rei Davi, o profeta Elias, até a Virgem Maria. Eles são pessoas em cujas mãos Deus coloca seus tesouros. Mas tudo isso não é suficiente, de acordo com Jesus, para dizer quem somos para Ele é preciso mais, algo maior, que vai além dos bens e dos próprios projetos: é preciso amizade”, ponderou o Sucessor de Pedro.

“Desde criança, aprendemos como essa experiência é bela: aos amigos, oferecemos nossos brinquedos e os mais belos presentes — sublinha Papa Francisco. Depois, quando crescemos, como adolescentes, confiamos a eles nossos primeiros segredos; como jovens, oferecemos lealdade; como adultos, compartilhamos satisfações e preocupações; como idosos, compartilhamos lembranças, considerações e silêncios de longos dias. A Palavra de Deus, no Livro de Provérbios, nos diz que “o perfume e o incenso alegram o coração e o conselho de um amigo adoça a alma”. Pensemos por um momento em nossos amigos e amigas e agradeçamos ao Senhor!”.

“A amizade não é o resultado de cálculos nem de coerção: ela surge espontaneamente quando reconhecemos no outro algo de nós. E, se é verdadeira, é tão forte que não falha nem mesmo diante de uma traição. O amigo ama em todo tempo”, afirma ainda o Livro dos Provérbios, como Jesus nos mostra quando diz a Judas, que o trai com um beijo: “Amigo, é por isso que você está aqui!

O Papa enfatiza novamente: “um verdadeiro amigo não abandona, nem mesmo quando você comete um erro: ele o corrige, talvez o repreenda, mas o perdoa e não abandona você”.

E hoje Jesus, no Evangelho, nos diz que, para Ele, somos precisamente isso, amigos: pessoas queridas para além de todo mérito e de toda expectativa, a quem Ele estende a mão e oferece seu amor, sua Graça, sua Palavra; com quem ele compartilha o que lhe é mais caro, tudo o que ouviu do Pai. Até o ponto de se tornar frágil por nós, de se colocar em nossas mãos, sem defesa e sem pretensões, porque ele nos ama, quer o nosso bem e nos quer partícipes do que é seu. E assim perguntemos a nós mesmos, disse o Papa: que rosto o Senhor tem para mim? O rosto de um amigo ou de um de um estranho? Eu me sinto amado por Ele como uma pessoa querida? E qual é o rosto de Jesus que eu testemunho aos outros, especialmente àqueles que cometem erros e precisam de perdão?

E Francisco conclui: “que Maria nos ajude a crescer na amizade com seu Filho e a espalhá-la ao nosso redor”.

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