Francisco convidou fiéis a contribuírem com campanha da Cáritas Internacional em prol de nações endividadas e do seu desenvolvimento
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Foto: Atlas Green via Unsplash
Após rezar o Angelus nesta quinta-feira, 26, o Papa Francisco fez alguns apelos aos fiéis reunidos na Praça São Pedro. Entre eles, citou uma campanha da Cáritas Internacional em prol de alguns países que sofrem com dívidas e pediu orações por aqueles que são afligidos pelas guerras.
Antes, o Pontífice recordou a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro nesta terça-feira, 24, dando início ao Jubileu 2025. “É um sinal belo”, expressou, “um sinal que expressa o sentido da nossa vida: ir em direção a Jesus, que nos ama e nos abre o Seu Coração para entrar no Seu reino de amor, alegria e paz”.
Da mesma forma, o Santo Padre também partilhou sobre sua visita à Penitenciária de Rebibbia na manhã desta quinta-feira para abrir a única Porta Santa fora das quatro basílicas papais de Roma. Além disso, Francisco agradeceu por todas as mensagens de feliz Natal que recebeu, e recordou que nesta quarta-feira, 25, os judeus celebraram a Festa das Luzes, chamada Hanukkah. Diante disso, enviou votos de paz e fraternidade.
Perdão das dívidas
Na sequência, o Papa recordou que uma das ações que caracterizam os Jubileus é o perdão das dívidas. Neste sentido, convidou os fiéis a contribuírem com a campanha “Transformar a dívida em esperança”, uma iniciativa da Cáritas Internacional em resposta a um dos apelos do Pontífice na Bula de proclamação do Jubileu 2025 (n. 16) cujo objetivo é “aliviar os países oprimidos por dívidas insustentáveis e promover o desenvolvimento”.
O Santo Padre indicou ainda que a questão da dívida está ligada à da paz e ao “mercado negro” de armamentos. “Basta de colonizar pessoas com armas! Trabalhemos pelo desarmamento, trabalhemos contra a fome, contra as doenças, contra o trabalho infantil”, expressou.
Por fim, Francisco renovou seu pedido de oração pela paz no mundo inteiro, especialmente na “martirizada Ucrânia”, em Gaza, em Israel, em Mianmar, no Kivu do Norte (localizado na República Democrática do Congo) e em tantos países que se encontram em guerra.
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