Antes da oração do Angelus deste domingo, 17, o Papa Francisco refletiu sobre o “luminoso” testemunho de São João Batista no anúncio do Cristo
Da Redação, com Vatican News
No Angelus deste domingo, 17, a reflexão do Papa Francisco teve como centro o testemunho de São João Batista. Aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Pontífice falou sobre como o precursor de Jesus Cristo soube ajudar os homens a encontrarem o caminho para aquele que é a luz.
Primeiramente, o Santo Padre destacou a integridade do testemunho de João Batista. Ele apontou como o jeito de ser do primo de Jesus atraía as pessoas daquela época para que o ouvissem. “Seu testemunho passa pela franqueza de sua linguagem, a honestidade de comportamento e a austeridade de vida”, observou.
Testemunhos luminosos
Naquela época, sublinhou Francisco, havia muitas pessoas preocupadas apenas com sua aparência, sua imagem. Contudo, “pessoas como ele (São João Batista), honestas, livres e corajosas, são figuras luminosas e fascinantes, e nos estimulam a superar a mediocridade e a ser bons modelos de vida para os outros”, comentou o Papa.
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Ele afirmou, na sequência, que Deus envia homens e mulheres deste tipo em todas as épocas. Por isso, é necessário, ao invés de deixar-se encantar por “personagens da moda”, saber reconhecer essas pessoas que são testemunhos daquela “luz” que vai além de si mesmos.
“A luz é Jesus, o Cordeiro de Deus, ‘Deus que salva’, como diz o seu nome. Só Ele redime, liberta, cura e ilumina. Por isso João é uma ‘voz’ que acompanha os irmãos à Palavra; ele serve, sem buscar honras e protagonismos: ele é uma lâmpada, enquanto a luz é Cristo”, explicou o Pontífice.
“Todos podem ser uma lâmpada”
Diante disso, ele indicou dois ensinamentos deixados pelo testemunho de João Batista. O primeiro é que ninguém pode se salvar sozinho: somente em Deus encontra-se a luz da vida. O segundo aprendizado é que cada pessoa, por meio do serviço, da coerência, da humildade, do testemunho de vida e, sempre, da graça de Deus, pode ser uma lâmpada que brilha e ajuda os outros a encontrar o caminho rumo a Jesus.
Chegando ao final de sua reflexão, o Santo Padre propôs aos fiéis a reflexão de como cada um pode, nos ambientes em que vive, ser uma testemunha de luz, uma testemunha de Cristo. Por fim, ele pediu à Virgem Maria, “espelho de santidade”, que ajudasse todos a também refletir Jesus, luz que vem ao mundo, rezando na sequência o Angelus.