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ORAÇÃO MARIANA

Da Casa Santa Marta, Papa Francisco celebra o Angelus

O sucessor de Pedro falou sobre o conflito entre Israel e Palestina, celebrou o breve cessar-fogo entre os dois países e pediu preces pela paz

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco aparece em uma tela na Praça de São Pedro enquanto conduz a oração do Angelus na capela de Santa Marta / Foto: Remo Casilli – Reuters

Por conta de uma gripe, o Angelus deste domingo, 26, foi recitado do interior da capela da Casa Santa Marta — todos os compromissos de sábado, 25, também foram cancelados para que o Santo Padre pudesse fazer exames que atestaram ser uma leve inflamação em seus pulmões.

O monsenhor Paolo Braida, chefe do escritório da Secretaria de Estado, permaneceu ao lado de Francisco e leu aos fiéis as reflexões do Angelus. “Hoje, último domingo do Ano Litúrgico e Solenidade do Nosso Senhor Jesus, o Evangelho nos fala do Juízo Final e nos diz que será sobre a caridade”, apresentou o Papa por meio da leitura de seu assessor. “A cena que nos apresenta é de uma sala real, na qual Jesus, o Filho do Homem, está sentado em um trono. Todos os povos estão reunidos a seus pés e entre eles estão os benditos. Mas, quem são eles? O que há de tão especial neles aos olhos do Senhor? De acordo com os critérios do mundo, os amigos do rei deveriam liderar riqueza e poder”.

Mas, seguindo os critérios de Jesus Cristo, os amigos são aqueles que estenderam as mãos aos mais fracos. “Isso porque o Filho do Homem é um rei completamente diferente”, redarguiu. “Ele chama os pobres de irmãos, identifica-se com os famintos, os sedentos, os doentes e diz: ‘todas as vezes que fizestes isto a um de meus irmãos mais pequeninos foi a mim que o fizestes'”.

Conflito entre Israel e Palestina

Ao final deste Angelus, o Santo Padre comemorou o breve cessar-fogo entre Israel e Hamas, que proporcionou ainda a libertação de alguns reféns. “Rezemos para que sejam [libertados] o mais rápido possível todos os outros. Rezemos para que se insista no diálogo, o único caminho para a paz”, clamou o Pontífice.

Além da guerra, Francisco também lamentou a inércia da humanidade para medidas que descontinuem as mudanças climáticas. “Que colocam em perigo a vida sobre a Terra, especialmente as futuras gerações”, alertou o Papa. “E isso está contrário ao projeto de Deus, que criou todas as coisas para a vida. Por isso, no próximo final de semana, irei aos Emirados Árabes Unidos, falar na COP28 [Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas]”, findou.

A saúde do Papa

Compromissos cancelados pela manhã deste sábado, 26, “devido a um leve estado gripal” e, no início da tarde, um check-up nos pulmões para verificar — como os resultados certificaram mais tarde — que tudo estava bem. Assim foi o dia do Papa, cuja agenda de encontros programados para este sábado foi cancelada, conforme relatado inicialmente pelo diretor da Sala de Imprensa vaticana, Matteo Bruni, ao informar à mídia que as audiências de Francisco haviam sido “canceladas devido a um leve estado gripal”.

Um segundo comunicado, pouco depois das 14h30, (hora de Roma) informou que “nas primeiras horas da tarde” Francisco “foi submetido a uma tomografia computadorizada no Hospital Gemelli Isola, em Roma, para descartar o risco de complicações pulmonares”. O exame, concluiu a breve nota, “deu resultado negativo e o Papa retornou à Casa Santa Marta”.

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