Segundo Francisco, é preciso colaborar com a graça de Deus desde já, não deixando para o último instante da vida
Da redação, com Rádio Vaticano
“A condição para estar prontos ao encontro com o Senhor não é somente a fé, mas uma vida cristã plena de amor e de caridade pelo próximo”. É a mensagem do Papa aos cerca de 20 mil fiéis que estiveram reunidos neste domingo, 12, na Praça São Pedro para a oração mariana do Angelus.
A Parábola das Dez Virgens, tema da leitura evangélica do dia, traz segundo Francisco um alerta sobre os perigos de deixar-se guiar por coisas fáceis que satisfazem interesses particulares. “A nossa vida fica estéril, incapaz de dar vida aos outros (…) e não acumulamos nenhuma reserva de óleo para a lamparina de nossa fé”.
“Ao invés, se formos vigilantes e tentarmos fazer o bem com gestos de amor, de compartilha e de serviço ao próximo necessitado, podemos ficar tranquilos: o Senhor poderá chegar em qualquer momento e até o sonho da morte não nos assustará, porque teremos a reserva de óleo acumulada com as boas ações de todos os dias”, suscitou o Santo Padre.
Neste sentido, o Papa frisou a necessidade de se estar sempre prontos para o encontro com o Senhor. “Muitas vezes, no Evangelho, Jesus exorta a vigiar: ‘Vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora’. Vigiar, portanto, não significa apenas não dormir, mas estar preparados. Este é o significado de ser sábios e prudentes: não esperar até o último instante de nossa vida para colaborar com a graça de Deus, mas fazê-lo desde já”, exortou.
Após rezar o Angelus, o Papa concedeu a todos a bênção e as saudações finais, e lembrou que neste sábado, 11, em Madri, foram proclamados beatos Vicente Queralt LLoret e 20 companheiros mártires, e José Maria Fernández Sánchez e 38 companheiros mártires. Todos foram mortos durante a guerra civil espanhola entre 1936 e 1937. “Damos graças a Deus pelo grande dom destas exemplares testemunhas de Cristo e do Evangelho”, finalizou