Francisco recebeu jovens sacerdotes e monges das Igrejas Ortodoxas Orientais; na ocasião, reforçou o dom da unidade entre os cristãos
Da Redação, com Vatican News
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Papa Francisco /Foto: IMAGO Catholic press photo via Reuters
Nesta quinta-feira, 6, o Papa Francisco recebeu, em audiência, na Casa Santa Marta, jovens sacerdotes e monges das Igrejas Ortodoxas Orientais. Em seu discurso preparado para a ocasião e entregue aos presentes, o Santo Padre enfatizou o chamado à comunhão, capaz de reunir as diversas confissões cristãs.
A presença das comunidades armênias, coptas, etíopes, eritreias e malancaresas no Vaticano adquire um significado ainda mais profundo no contexto das celebrações pelos 1700 anos do Concílio de Niceia, destacou o Papa. Um evento “que professou o símbolo da fé comum a todos os cristãos”, observou.
Em seu sentido teológico, sublinhou o Pontífice, o termo “símbolo” expressa a harmonia das diferentes verdades cristãs. No sentido eclesiológico, remete ao seu significado original: “a metade de uma peça partida em duas, apresentada como sinal de reconhecimento”. Hoje, os cristãos são chamados a se identificar por meio da sua fé, “que encontra sua plena unidade somente junto aos outros”.
Segundo o Pontífice, a comunhão com Deus perpassa a unidade entre os cristãos. “A união com Deus passa necessariamente pela unidade entre nós, cristãos, que proclamamos a mesma fé. Se o diabo divide, o Símbolo une! Como seria belo se, cada vez que nós proclamássemos o Credo, nos sentíssemos unidos aos cristãos de todas as tradições”, concluiu o Santo Padre.