Discípulos de Cristo devem dar testemunho de unidade, diz Papa

O Patriarcado Sírio-Católico de Charfet, no Líbano, cuja biblioteca é famosa por seu mais de 3000 manuscritos em língua síria é árabe, sediou neste domingo, 16, o encontro ecumênico do Papa Bento XVI com os patriarcas ortodoxos, representantes protestantes e patriarcas católicos do Líbano. O Pontífice destacou que, diante dos tempos de instabilidade e propícios à violência, é mais urgente que os discípulos de Cristo deem um testemunho autêntico de sua unidade.

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.: Palavras do Papa no encontro ecumênico no Líbano – 16/09/2012
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“Nosso encontro desta tarde é um sinal eloquente do nosso profundo desejo de responder ao apelo do Senhor Jesus: “Que todos sejam um” (Jo 17, 21). Nestes tempos instáveis e propensos à violência que conhece a vossa região, é cada vez mais urgente que os discípulos de Cristo dêem um testemunho autêntico da sua unidade, para que o mundo creia na sua mensagem de amor, paz e reconciliação”.

Bento XVI também quis homenagear o testemunho de fé que a Igreja siríaca de Antioquia ofereceu ao longo de sua gloriosa história, testemunho este de um amor ardente por Cristo. “Encorajo-a a ser, para os povos da região, sinal da paz que vem de Deus e luz que vivifica a sua esperança. Este encorajamento torno-o extensivo a todas as Igrejas e comunidades eclesiais presentes nesta região”.

Bento XVI afirmou ainda que é preciso trabalhar sem descanso para que o amor por Cristo possa conduzir a uma plena comunhão entre as pessoas. “Por isso, através da oração e do compromisso comum, devemos retornar continuamente ao nosso único Senhor e Salvador. Como escrevi na Exortação apostólica Ecclesia in Medio Oriente, que tenho o prazer de vos oferecer, Jesus “une aqueles que acreditam n’Ele e O amam, concedendo-lhes o Espírito de seu Pai e também Maria, sua Mãe” (n. 15)”.

O Papa concluiu confiando à Virgem Maria os membros das diversas Igrejas e comunidades. “Que Ela interceda em nosso favor junto do seu divino Filho para que sejamos libertos de todo o mal e de toda a violência, e que esta região do Médio Oriente conheça finalmente o tempo da reconciliação e da paz.”.

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