Bento XVI encerrou o segundo dia da sua visita ao Benim, deixando apelos em favor de uma África missionária que parta “ao encontro de todos”.
“Encorajo-vos a continuar os vossos esforços por uma partilha do pessoal missionário com as dioceses mais carentes, seja no vosso país, seja em outros países da África, seja em continentes mais distantes”, disse Bento XVI aos bispos do país, num encontro que decorreu na Nunciatura Apostólica embaixada da Santa Sé.
O discurso papal aludiu ao 150.º aniversário da chegada dos primeiros missionários da Sociedade das Missões Africanas, “começando assim um nova página do anúncio do Evangelho na África ocidental”.
“A todos os missionários – bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos – vindos doutras terras ou originários deste país, que se seguiram desde então até hoje, a Igreja está particularmente agradecida”, referiu o Pontífice.
Apelando a “uma profunda renovação espiritual” da Igreja, o Papa homenageou também os “homens e mulheres com coragem de tudo sacrificar pelo serviço do Evangelho”.
Num ano jubilar para a Igreja no Benim, Bento XVI diz que a Igreja “não pode guardar para si mesma” a Palavra de Deus”, falando numa “ocasião privilegiada para dar novo vigor à consciência missionária”.
“Uma vez mais queria pôr em destaque e exaltar o papel essencial desempenhado pelos catequistas na atividade missionária das vossas dioceses”, acrescentou.
Na conclusão, o Papa agradeceu o “caloroso acolhimento” que recebeu no Benim, classificando-o como “acolhimento africano”.