Estar na JMJ, em Madri, foi uma das experiências mais intensas que eu tive, pois fui com um grupo, no qual não conhecia ninguém.
Desde o primeiro encontro, no Aeroporto de Guarulhos, percebi a ação de Deus por meio dos novos amigos que ali eu iria encontrar.
Em cada detalhe, vimos o cuidado de Deus conosco, nas novas amizades, nas aventuras do dia a dia. Digo aventura, porque, realmente, foi uma aventura, até na rua nós dormimos, pois ocorreu um problema com o alojamento.
Fomos para uma cidade próxima chamada Guadalajara, a cerca de uma hora de trem até Madri, mas pouco nos importaram esses detalhes, pois, o tempo todo, nós exclamávamos: ‘Estamos na JMJ!’. Assim, os dias começaram intensos, a Missa de abertura, as catequeses, a feira vocacional, os shows, a alegria em partilhar outras culturas; enfim, tudo era graça de Deus para nós. Filas e mais filas para almoçar, tomar banho… Sem contar o calor!
Quando partilho tudo isso, sempre digo: “Para ir à JMJ é necessário ser um aventureiro, um peregrino aberto ao novo e às novas pessoas, com jeito e cultura diferente da sua.”
:: Você também pode enviar o seu testemunho para nós: Você no #TamuJunto
Quando o Papa chegou em Madri, passou em nosso meio. O olhar dele era de gratidão. Senti como se ele falasse com os olhos: “Que bom que vocês estão aqui! Aquele olhar falava, e não dava para conter as lágrimas. Foi muita emoção!
Na vigília, passamos por mais uma aventura: o calor e a terra, a chuva, os ventos… Mas permanecemos lá, juntos com o Papa, num silêncio inexplicável; e, diante de nós, estava Jesus Sacramentado sendo adorado por mais de dois milhões de jovens.
As palavras do Papa Bento XVI nos encorajaram a seguir Jesus sem temor, a voltarmos para nossas casas firmes na fé, na certeza de que vale a pena.
E a emoção não acabou, pois, depois da Missa de encerramento, ouvimos do Papa que a próxima JMJ seria no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Depois dessa notícia, a voz sumiu, a alegria de estar ali e gritar ‘Brasil!’ simplesmente não passava. Agora, estamos ansiosos por essa festa em nosso país.
Passaria por tudo novamente, pois o que vivi, naquela jornada, eternizou-se dentro de mim. As experiências comunitárias, os amigos, as palavras, os conselhos, os lugares visitados… São tantas coisas que fica até difícil expressar, pois quem foi sabe da imensa alegria e da riqueza que é uma JMJ.
Agradeço a Deus, ao meu pai que “bancou” nessa aventura, à Comunidade Immanuel, da qual faço parte, e a Comunidade Católica Shalom. Tudo foi graça, alegria e festa. Somos uma Igreja jovem!
Fabiano Moura São Pedro
Comunidade Immanuel
São Paulo – SP