Por Fabiano Moura - Comunidade Immanuel

Para ir a JMJ é necessário ser um aventureiro, um peregrino aberto ao novo

Estar na JMJ, em Madri, foi uma das experiências mais intensas que eu tive, pois fui com um grupo, no qual não conhecia ninguém.

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Fabiano Moura na JMJ Madri em 2011

Desde o primeiro encontro, no Aeroporto de Guarulhos, percebi a ação de Deus por meio dos novos amigos que ali eu iria encontrar.

Em cada detalhe, vimos o cuidado de Deus conosco, nas novas amizades, nas aventuras do dia a dia. Digo aventura, porque, realmente, foi uma aventura, até na rua nós dormimos, pois ocorreu um problema com o alojamento.

Fomos para uma cidade próxima chamada Guadalajara, a cerca de uma hora de trem até Madri, mas pouco nos importaram esses detalhes, pois, o tempo todo, nós exclamávamos: ‘Estamos na JMJ!’. Assim, os dias começaram intensos, a Missa de abertura, as catequeses, a feira vocacional, os shows, a alegria em partilhar outras culturas; enfim, tudo era graça de Deus para nós. Filas e mais filas para almoçar, tomar banho… Sem contar o calor!

Quando partilho tudo isso, sempre digo: Para ir à JMJ é necessário ser um aventureiro, um peregrino aberto ao novo e às novas pessoas, com jeito e cultura diferente da sua.”

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Quando o Papa chegou em Madri, passou em nosso meio. O olhar dele era de gratidão. Senti como se ele falasse com os olhos: “Que bom que vocês estão aqui! Aquele olhar falava, e não dava para conter as lágrimas. Foi muita emoção!

Na vigília, passamos por mais uma aventura: o calor e a terra, a chuva, os ventos… Mas permanecemos lá, juntos com o Papa, num silêncio inexplicável; e, diante de nós, estava Jesus Sacramentado sendo adorado por mais de dois milhões de jovens.

As palavras do Papa Bento XVI nos encorajaram a seguir Jesus sem temor, a voltarmos para nossas casas firmes na fé, na certeza de que vale a pena.

E a emoção não acabou, pois, depois da Missa de encerramento, ouvimos do Papa que a próxima JMJ seria no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Depois dessa notícia, a voz sumiu, a alegria de estar ali e gritar ‘Brasil!’ simplesmente não passava.  Agora, estamos ansiosos por essa festa em nosso país.

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E a riqueza e a bagagem que trazemos para nossas comunidades são imensas, diz Fabiano.

Passaria por tudo novamente, pois o que vivi, naquela jornada, eternizou-se dentro de mim. As experiências comunitárias, os amigos, as palavras, os conselhos, os lugares visitados… São tantas coisas que fica até difícil expressar, pois quem foi sabe da imensa alegria e da riqueza que é uma JMJ.

Agradeço a Deus, ao meu pai que “bancou” nessa aventura, à Comunidade Immanuel, da qual faço parte, e a Comunidade Católica Shalom. Tudo foi graça, alegria e festa. Somos uma Igreja jovem!

Fabiano Moura São Pedro
Comunidade Immanuel
São Paulo – SP

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