Experiência vivida

Jovens contam o que aprenderam com a JMJ

Depois de cinco dias no Rio, peregrinos partilham o que levam para casa após o evento

Jéssica Marçal
Enviada especial ao Rio de Janeiro

Depois de cinco dias de intensas atividades, incluindo orações, shows e atividades culturais, os peregrinos se despedem da JMJ Rio2013. Quem pôde participar do maior evento juvenil da Igreja Católica deixa o evento, mas leva para casa as experiências vividas e partilhadas ao longo desse período.

Beatriz de Oliveira Soares, de 14 anos, veio de São Paulo (SP). Para a adolescente, a JMJ tem sido uma experiência interessante não só no Rio, como também o foi em sua cidade, com a Semana Missionária, da qual ela pôde participar e acolher peregrinos em sua casa. Ela destacou o contato não só com os estrangeiros, mas também com pessoas de outros estados do país.

Jovens falam sobre as lembranças da JMJ. Foto: Ed Alves

Jovens falam sobre as lembranças da JMJ. Foto: Ed Alves

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“Pessoas que procuram a mesma coisa que nós procuramos. O fato de ver o Papa e ir aos encontros, eu acho tudo isso muito bom. Ao mesmo tempo, é uma experiência cultural por poder ver pessoas de países dos quais você nunca tinha ouvido falar e trocar bandeiras ou mesmo só cumprimentá-las já é muito interessante e bonito”.

Os jovens Lucas e Gabriel, de Saquarema (RJ), também relataram o que viveram nesses dias. Gabriel destacou que, devido ao expressivo número de peregrinos, ele teve algumas dificuldades e se perdeu algumas vezes, mas nada que o impedisse de buscar a graça de Deus. “Levo para casa a experiência de ter vivido poucos momentos e únicos com o Papa. Ter buscado a santidade em meio a povos diferentes do meu, mas que têm o mesmo objetivo no dia a dia”.

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Lucas destacou que, para ele, um dos ensinamentos principais da jornada foi a experiência da Igreja unida. “A gente vê, aqui, milhões de pessoas de todas as partes do mundo e a união e a força que existe em nossa Igreja, junto com o Santo Padre. Os poucos momentos que a gente viveu com ele realmente são exemplos de santidade a serem seguidos, por isso é muito gratificante estar aqui”.

A mesma experiência intensa também fizeram os peregrinos estrangeiros. O jovem Fernando Cauendiba, de Angola, participou de sua primeira jornada. Ele considera que foi uma experiência especial, principalmente por ser em um país de língua portuguesa, assim como em seu país natal.

“Foi uma grande expectativa no aspecto religioso, porque a JMJ é sempre uma atividade eclesial e podemos contemplar o rosto de Cristo através da pessoa do Papa”.

O angolano também frisou a Semana Missionária, relatando quão positiva foi sua acolhida aqui no Brasil. “Eu e mais pessoas fomos acolhidos em casas de pessoas muito simples e humildes, mas com um coração muito rico, muito cheio de amor e carinho. Fomos tratados de maneira especial, como filhos da própria casa, por isso foi muito emocionante”. E salientou o aprendizado e o intercâmbio de cultura com jovens de outros países, como a troca de bandeiras e demais objetos, fato que deixou claro que todos são irmãos.

“Nós não nos estranhamos, digamos que a integração foi quase que imediata, as peças se encaixavam quase perfeitamente. Então, eu vou levar um testemunho de fé, eu vou levar essa riqueza, essa motivação que cada jovem tem. Afinal, é possível ser jovem e amigo fiel de Cristo. Eu não vou levar só as coisas materiais que comprei aqui, mas o testemunho de cada um, não só do Brasil, mas de tantos outros países”.

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