Exemplo de caridade

Patronos da JMJ 2023: Beata Maria Clara do Menino Jesus 

Jornada Mundial da Juventude será realizada em agosto; nesta nona matéria da série “Patronos da JMJ Lisboa 2023”, conheça mais sobre a Beata Maria Clara 

Huanna Cruz, 

Da Redação

Beata Maria Clara do Menino Jesus / Foto: Divulgação

Faltam dois meses para a Jornada Mundial da Juventude que será realizada em Lisboa, Portugal, de 1º a 6 de agosto. Nesse caminho de preparação, o noticias.cancaonova.com segue com a série sobre os Patronos da JMJ. Nesta sexta-feira, 2, vamos falar sobre a Beata Maria Clara do Menino Jesus.

Segundo o Pároco de Óbidos, A-dos-Negros e Gaeiras, padre Ricardo Figueiredo, a escolha dos patronos da JMJ seguiu três critérios: santos ligados à JMJ e juventude, santos nascidos em Lisboa e santos jovens. Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles, popularmente conhecida como Beata Maria Clara do Menino Jesus, nasceu em Lisboa e é nessa qualidade que foi escolhida como patrona da JMJ. 

A devoção à Beata Maria Clara é vivida sobretudo na Congregação das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, obra em que fundou. Maria Clara nasceu em Lisboa e a sua congregação, até os dias atuais, serve à população carenciada desta cidade. Sendo assim, ela é considerada o rosto da caridade de Jesus em Lisboa.

A relação entre a Beata Maria Clara do Menino Jesus e a juventude está no fato de ela ter ficado órfã com apenas 14 anos e, ao mesmo tempo, ter vivido sempre disponível para a vontade de Deus. Ela sentia dentro de si o chamado a uma vocação decisiva para a sociedade portuguesa. Ela é considerada um grande exemplo de santidade para os jovens.

História

Padre Ricardo Figueiredo afirma que Libânia nasceu em 15 de junho de 1843. Originária de uma família nobre, ficou órfã de pai e mãe com apenas 14 anos. Integrou uma instituição destinada a educar órfãos da alta sociedade, desde cedo sentiu no seu coração um chamado a uma vocação maior, sentindo-se especialmente chamada a ajudar os pobres e doentes.

Na escuta da vontade de Deus para a sua vida, percebeu o chamado à vocação religiosa e começou a dar os primeiros passos com as Irmãs Capuchinhas. Quando tomou o hábito, recebeu o nome de Maria Clara do Menino Jesus.

Portugal passava por um tempo muito difícil para as ordens religiosas e, por isso, Maria Clara foi enviada para a França para fazer a formação religiosa. Depois da formação inicial, fez votos perpétuos e regressou a Portugal. Foi neste tempo que fundou a Congregação das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Esta congregação recebeu aprovação da Santa Sé no dia 27 de março de 1876.

Portugal vivia graves necessidades e Maria Clara se esforçava para ser presença de Jesus junto aos necessitados. A congregação cresceu muito e, nos 28 anos seguintes, recebeu cerca de 1000 religiosas. Elas revezavam-se entre hospitais, casas, creches, escolas, colégios, assistência a crianças e idosos, cozinhas econômicas entre outras missões. Onde houvesse necessidade, estava Maria Clara e a sua congregação. A beata morreu no dia 1 de dezembro de 1899 aos 56 anos.

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