Mudança no episcopado

Vaticano anuncia mudanças nas dioceses de Luziânia e Petrolina

Papa aceitou renúncia dos dois bispos; na diocese de Luziânia, novo pastor é o bispo coadjutor Dom Waldemar Passini

Da Redação, com CNBB 

Dom Fioreze (esq.), Dom Waldemar e Dom Manoel / Foto: Montagem

A diocese de Luziânia (GO) tem um novo bispo a partir desta quarta-feira, 12: Dom Waldemar Passini Dalbello, até então bispo coadjutor da mesma diocese. Ele vai suceder o governo pastoral de Dom Afonso Fioreze, que apresentou renúncia por motivo de idade.

O bispo coadjutor é um assistente do bispo governante e tem direito à sucessão. Logo, com a renúncia de Dom Afonso, Dom Waldemar é quem assume o governo pastoral. Ele é natural de Anápolis e tem 51 anos de idade. Foi ordenado bispo em 19 de março de 2010 e começou sua missão episcopal na arquidiocese de Goiânia. Dom Waldemar também foi administrador apostólico da arquidiocese de Brasília a partir de janeiro de 2011 até a posse de Dom Sérgio da Rocha, em agosto do mesmo ano. Ele  foi nomeado bispo coadjutor da diocese de Luziânia em 3 de dezembro de 2014, pelo Papa Francisco. 

Já Dom Fioreze foi nomeado para a diocese de Luziânia pelo então Papa João Paulo II em 2003. De março a setembro de 2004 ele foi bispo coadjutor e depois passou a ser o bispo local, totalizando 14 anos na diocese. Seu lema episcopal é “A paixão de Cristo nos impulsiona”.

Outra renúncia

Além de aceitar a renúncia de Dom Fioreze, o Papa Francisco também aceitou o mesmo pedido feito pelo bispo da diocese de Petrolina (PE), Dom Manoel dos Reis de Farias. Essa renúncia também está de acordo com o Cânon 401, parágrafo 1, do Código de Direito Canônico, que estabelece a decisão por motivos de idade.

Dom Manoel dos Reis de Farias foi sagrado bispo em 2001 e escolheu como lema episcopal “Servir na Unidade”. Ele estava à frente da diocese de Petrolina desde 2011, quando foi nomeado pelo então Papa Bento XVI.

Com a renúncia de Dom Manoel, a diocese de Petrolina fica vacante; deve ser nomeado um administrador apostólico até a nomeação de um novo bispo. 

 

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