O nível do Sistema Cantareira tem 18ª alta consecutiva, com acréscimo de 9,6 bilhões de litros no volume armazenado
Agência Brasil
O nível do Sistema Cantareira voltou a subir nesta terça-feira, 24, pela 18ª vez seguida, com acréscimo de 9,6 bilhões de litros no volume armazenado, que se destinam ao abastecimento de 5,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.
O volume total dos reservatórios desse sistema atingiu 173 bilhões de litros – 5,9% superior ao registrado nesta segunda-feira, 23 (163,4 bilhões de litros).
Pela metodologia antiga de cálculo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), considerando a produção em relação ao volume útil (água que fica acima das comportas), o nível passou de 17,1% para 17,6%.
Com a nova medição, feita com base na utilização do volume morto (água que fica abaixo das comportas e é retirada por meio de bombeamento), o nível subiu de 13,3% para 13,6%.
Apesar de se manter em alta, não houve registro de novas captações de chuva na segunda e terça-feira nesse manancial. A pluviometria acumulada até agora permanece em 189,9 milímetros (mm), marca que ultrapassou a média histórica esperada para todo o mês de março (178 mm).
O único manancial onde a média de chuva ainda não foi superada é o Sistema Rio Claro, cujo nível aumentou de 42,9% para 43,1%. A quantidade de chuva está em 227,8 mm e a média para todo o mês é 245,9 mm. No Alto Tietê, o nível de água represada subiu de 22,9% para 23%; no Guarapiranga, de 83,8% para 84,3%; no Alto Cotia, de 62,9% para 63,4%, e no Rio Grande, ficou estável em 98,3%.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), as chuvas devem diminuir ao longo da semana, mas são esperadas pancadas de chuva em pontos isolados em áreas que incluem importantes nascentes, como o norte de São Paulo e o sul de Minas Gerais.