Documentário propõe reflexão sobre a importância dos pescadores artesanais e a urgência em debater as problemáticas que atingem seu modo de vida
Da redação, com CNBB
O Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), vinculado à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lança o documentário “Vento Forte”.
A filmagem aborda situações de conflitos socioambientais em comunidades pesqueiras do Brasil. O lançamento ocorre na segunda-feira, 17, às 19h30, na sede da CNBB, em Brasília (DF).
O evento conta com uma mesa de abertura composta pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner; o bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da entidade, Dom Guilherme Werlang; a procuradora da 6º Câmara do Ministério Público Federal (MPF) para a defesa dos Direitos das Comunidades Tradicionais, Débora Duprat, e os integrantes do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), Marizelha Carlos Lopes e Josemar Durães.
O documentário propõe uma reflexão sobre a importância dos pescadores e das pescadoras artesanais para o país e a urgência em debater as problemáticas que atingem seu modo de vida.
Segundo o CPP, são diversos os conflitos socioambientais que envolvem as comunidades pesqueiras. “A aquicultura empresarial, o turismo predatório, a pesca industrial e os grandes empreendimentos compõem parte dessas ameaças que negam os direitos das populações tradicionais”, diz.
De acordo com a secretária executiva do CPP, Maria José Honorato Pacheco, o filme dá visibilidade à situação de ameaça que as comunidades pesqueiras do Brasil vivem, além das violações dos direitos humanos.
“Ele demonstra os graves impactos do modelo desenvolvimentista que ameaça o modo de vida das comunidades e que destroem o meio ambiente, colocando em risco toda sociedade e prejudicando as gerações futuras. Esse será um instrumento de divulgação e denúncia aos órgãos competentes em fóruns nacionais e internacionais”, explica.