Crise da água

Nível do Sistema Cantareira sobe para 15,8%

Captação de chuva no Cantareira atingiu 91,8% do volume esperado para o mês; ainda faltam 13,4 pontos percentuais para a reposição do volume morto

Agência Brasil 

A 12 dias do fim do mês de março, a chuva acumulada sobre o Sistema Cantareira atingiu 91,8% da média histórica do período. O Cantareira é o maior manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo. A chuva correspondeu a 163,4 milímetros (mm): o esperado para o mês é 178 mm.

De ontem, 18, para hoje, 19, foram captados 5,7 mm no Cantareira, o que elevou para 15,8% o nível de armazenamento do sistema. Faltam 13,4 pontos percentuais para a reposição completa da quantidade de água da reserva técnica (o chamado volume morto).

Desde a última terça-feira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) passou a divulgar um novo parâmetro destinado a medir o volume de armazenagem da reserva técnica. A nova metodologia leva em consideração dois elementos: a soma da água disponível na reserva técnica e o volume útil, ou seja, o armazenamento acima das comportas. Por essa metodologia, o nível hoje está em 12,2% e a oferta de água em 155,4 bilhões de litros.

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é mais chuva na região dos mananciais nos próximos dois dias. Nos cinco mananciais restantes administrados pela Sabesp, houve alta de captação em três sistemas: Alto Cotia, Guarapiranga e Rio Claro. O Sistema Tietê permaneceu estável e o Sistema Rio Grande teve baixa.

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