Compositor e maestro

Monsenhor Marco Frisina visita o Santuário do Pai das Misericórdias

Maestro de música sacra está no Brasil desde 8 de março e assistiu hoje a um concerto do Coral Canção Nova

Julia Beck
Da redação

Monsenhor Jonas Abib recepcionou Monsenhor Marco Frisina no Santuário do Pai das Misericórdias/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

No Brasil desde o dia 8 de março, o compositor e maestro de música sacra, Monsenhor Marco Frisina, visitou na manhã desta quinta-feira, 21, o Santuário do Pai das Misericórdias, na sede da Comunidade Canção Nova, no interior de São Paulo. Durante breve passagem, o maestro assistiu à apresentação de música sacra do Coral Canção Nova.

Monsenhor Marco Frisina é presidente da Comissão Diocesana para a Arte Sacra e os Bens Culturais, em Roma, consultor do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e Reitor da Basílica de Santa Cecília, no Trastevere, em Roma.

Segundo a regente do Coral Canção Nova, Juliana Moraes, a visita do maestro ao santuário foi informada na semana passada. “Dentro daquilo que foi planejado da visita dele no Brasil, a Canção Nova não estava no cronograma, então foi um carinho de Deus para nós”.

Monsenhor Marco Frisina juntamente com o fundador da Canção Nova e o coral da Canção Nova/ Foto: Canção nova/ Wesley Almeida

Juliana também comenta sobre a preparação do coral para a apresentação ao maestro: “Dentro do repertório, nós fizemos questão de preparar uma música dele para que ele sentisse o efeito e o impacto desta música no Brasil”. A música “Quem nos separará”, de autoria de Monsenhor Marco e adaptada pelo maestro Clayton Dias, compôs a apresentação com a música “Bendirei ao Senhor Deus”. “Vejo como uma visita de Deus, sobretudo naquilo que me é confiado na Canção Nova”, concluiu.

O maestro foi recepcionado pelo fundador da comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, pela cofundadora, Luzia Santiago, pelo vice-presidente da comunidade, padre Wagner Ferreira e pelo administrador do Santuário do Pai das Misericórdias, padre Bruno Costa. “Receber um musicista dessa qualidade, que é, na grande liturgia da Igreja, responsável por todo canto sacro do mundo, saindo diretamente de Roma e passando por aqui, é uma alegria muito grande e para nós um reconhecimento”, comentou padre Bruno. “Deus lhe pague pela sua vida”, afirmou monsenhor Jonas ao maestro.

Padre Bruno Costa/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

Antes de partir para o seu próximo compromisso no Santuário Nacional de Aparecida, também no interior de São Paulo, Monsenhor Marco Frisina falou aos presentes no Santuário do Pai das Misericórdias: “Esse momento aqui com vocês é um momento muito belo e significativo”. O maestro recordou sua passagem pelo Rio de Janeiro, local onde realizou um concerto com um coral de jovens que moram na favela; e por São Paulo, onde participou de um congresso com vários corais do estado, do Brasil e também do Paraguai. Sua ida nesta sexta-feira, 22, a Campinas, foi anunciada.

“Fazer esta breve parada aqui [Santuário do Pai das Misericórdias], ouvir esse concerto de vocês, é muito importante porque toca o coração e mostra o quanto a música está a serviço do evangelho. Este lugar, esta realidade, no testemunho é algo que nos encoraja ainda mais (…) a doar nossa vida neste serviço. Eu acredito que o mundo tem necessidade daquilo que a verdadeira música pode dar ao mundo, pode servi-lo. Pode dar consolação, pode dar alegria, e sobretudo promove a unidade entre as pessoas mais diferentes. A música também derruba muros, distâncias e tudo aquilo que pode separar as pessoas”, refletiu Monsenhor Marco.

Padre Wagner Ferreira e Monsenhor Marco Frisina/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

O maestro afirmou que a Igreja sempre usou a música para a oração justamente porque ela tem a condição de abrir o coração de homens e mulheres para Deus, sejam eles cantores ou expectadores. “Uma coisa que realmente ajuda e está a serviço do evangelho e também dos homens”, comentou. O monsenhor agradeceu ao Coral Canção Nova pela apresentação e falou sobre a alegria de sua música o preceder no Brasil: “É a primeira vez que venho no Brasil e perceber que a música e o meu trabalho me precede é uma emoção”.

Sobre uma nova visita à Canção Nova o maestro comentou: “Não sei se terei condições de voltar em uma próxima ocasião, mas percebo que a Canção Nova é algo novo para comunicar o evangelho, mas também antigo, pois está em comunhão com a Igreja”, concluiu.

Regente do Coral Canção Nova, Juliana Moraes/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

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