Meio ambiente

Lama aproxima-se do Espírito Santo; Estado exige providências

Enxurrada de Lama atingiu o Rio Doce e segue em direção ao estado do Espírito Santo; Samarco é intimada para prestar assistência

Agência Brasil

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), do Espírito Santo, intimou a Mineradora Samarco a tomar providências quanto aos impactos ambientais que a enxurrada de lama causará ao estado. A lama com rejeitos usados no processo de mineração atingiu o Rio Doce e segue por ele em direção ao estado.

“A determinação do instituto é para que a empresa promova todo o apoio necessário aos municípios e aos cidadãos capixabas que forem atingidos pela onda de lama, com ações que minimizem os impactos ambientais decorrentes da impossibilidade do tratamento de água nos locais afetados pelos rejeitos”, disse a Iema. A intimação foi entregue no domingo, 8, segundo informações do instituto.

O Iema é o responsável por emitir a licença ambiental na região. Dentre as medidas exigidas pelo instituto, estão o monitoramento da qualidade da água do Rio Doce e das águas do mar que serão atingidas pela lama e distribuir água potável para consumo humano e animal.

A Samarco foi contatada, mas não emitiu nenhum comunicado sobre o assunto até o fechamento da matéria.

De acordo com o biólogo André Ruschi, diretor da escola Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi, em Aracruz, no Espirito Santo, a lama que desce no Rio Doce atingirá cerca de 10 mil quilômetros quadrados do litoral norte da região litorânea do estado. A área compreende três unidades de conservação marinhas: Comboios, Área de Proteção Ambiental Costa das Algas e Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz, que somam cerca de 200 mil hectares no mar.

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