Mais de quarenta hospitais universitários de todo o país se unem em uma grande mobilização para reduzir filas e ampliar o acesso da população a atendimentos especializados. A ação acontece neste fim de semana.
Reportagem de Vanessa Anicio e Daniel Camargo
Neste sábado, hospitais universitários de todo o país se movimentam em uma ação simultânea para reforçar o compromisso com o Sistema Único de Saúde, o SUS. Na prática, o mutirão tem um único objetivo, atender mais rápido quem espera há meses por um diagnóstico ou cirurgia.
“Ações como essa que visam, em dias especiais ofertar ao nosso usuário do SUS procedimentos e seja cirúrgico os exames, uma forma de minimizar essas filas e o que vem”, expressou o superintendente do HC-UFMG, Alexandre Rodrigues Ferreira.
Em Belo Horizonte, o Hospital das Clínicas da UFMG é um dos que participam da mobilização. Por aqui são esperados mais de 200 atendimentos em diversas especialidades, como cabeça e pescoço, cirurgias ortopédicas e oftalmologia. “Todos os pacientes regulados pelo Sistema Único de Saúde e ali a gente tem a prioridade daqueles pacientes que estão esperando um pouco mais de tempo ou casos mesmos que não podem esperar. Então é uma tendência de ter parte desses pacientes de linhas oncológicas, mas também a gente tem parte de pacientes que envolve cirurgias aí que também não podem ficar aguardando muito tempo”, retomou Alexandre.
A ação integra os programas ‘agora tem especialistas’ e ‘dia E’ promovidos pelo Ministério da Saúde em parceria com a EBSERH, responsável pela gestão de 45 hospitais universitários em todo o país.
A mobilização também celebra os 35 anos do Sistema Único de Saúde, reforçando um objetivo comum, oferecer mais qualidade de vida à população com menos filas e mais cuidado.
“Ações como essa. Quando você faz esforço, principalmente um dia em que em tese o hospital ele diminui, trabalha com a capacidade diminuída, acho que vira uma rotina da semana e são números expressivos que a gente consegue puxar pacientes estão na fila do SUS para diagnóstico precoce ou mesmo resolução de casos já com diagnóstico estabelecido, principalmente os casos cirúrgicos”, concluiu Alexandre.




