Membros do movimento divulgaram suas participações através das redes sociais; acampamento foi transmitido pela TV Canção Nova
Da redação
O Acampamento ‘Mães que oram pelos filhos’, realizado no último final de semana, na sede da Comunidade Canção Nova, teve um balanço positivo: “Foi muito melhor do que esperávamos”, avalia a Coordenadora Nacional e Internacional do Movimento Mães que Oram pelos Filhos, Ângela Abdo. Aproximadamente dois dias após o encerramento o evento superou as expectativas do público, que se manteve engajado nas redes sociais compartilhando imagens durante o acampamento, e já está disponível no canal do Youtube “Canção Nova Play” para quem não conseguiu acompanhar simultaneamente as pregações, terços, procissão, Santa Missa e Adoração ao Santíssimo Sacramento – atividades que compuseram a programação do evento.
Foram muitas as fotos recebidas, relata Ângela. “Grupos no Brasil e no mundo se envolveram muito com a programação. (…) Saímos muito felizes porque a interação foi total e o volume de participação foi muito grande”. A coordenadora nacional e internacional do movimento afirma que a presença física implica em algumas preocupações e distrações, que não são as mesmas de quem acompanhou o evento pela TV, o que, segundo ela, pode fazer com que a participação seja mais efetiva. Apesar deste benefício, Ângela destaca: “Mas com certeza muitos sentiram falta de estarem presentes para sentir o aconchego de pisar neste solo sagrado”.
O tema deste ano “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11,1) foi escolhido, de acordo com Ângela, para enfatizar a oração, parte do ciclo de cinco anos, que o movimento iniciou em 2019 para propagar a mensagem de Nossa Senhora de La Salette. O acampamento procurou responder a perguntas relativas à oração: “O que é a oração?”; “Como podemos rezar?”; “Por que rezar?”; “Qual a importância da oração para um cristão?”; “Quais são as consequências da oração?”; “Quando devemos rezar?”.
O próximo encontro já está marcado para os dias 16, 17 e 18 de abril e terá como tema a eucaristia, que será o terceiro dos cincos de reflexões baseadas na mensagem de Nossa Senhora de La Salette. A coordenadora nacional e internacional do Movimento Mães que Oram pelos Filhos recorda que no ano passado o tema foi conversão e reconciliação, neste ano oração, no próximo eucaristia e os de 2022 e 2023 terão as seguintes temáticas: s próximos será: jejum e penitência; e missão.
O movimento ‘Mães que oram pelos Filhos’
O movimento ‘Mães que oram pelos Filhos’, cuja sede está em Vitória (ES), tem como objetivo orientar, formar e direcionar a criação e o funcionamento de outros grupos de mães que querem orar pelos filhos em um movimento específico. Segundo Ângela, o movimento tem crescido assustadoramente: “Primeiro porque é de Deus, é o novo sopro de Deus para reviver essas mães que estavam mortas, sofridas, cansadas, então vem ao encontro de uma ansiedade muito grande. Segundo porque as redes sociais foram fundamentais”.
A coordenadora nacional e internacional do movimento destaca Canção Nova como também fundamental no crescimento do grupo: “A Canção Nova faz com que nossas mensagens cheguem a pessoas que normalmente não são o nosso público alvo, os livros vendidos através do sistema Porta a Porta acaba atingindo mães que talvez não nos conheceriam.
O Movimento se tornou reconhecido pela Arquidiocese de Vitória (ES), em dezembro de 2014, tendo como orientador espiritual padre Anderson Gomes, que solicitou a organização do respectivo manual e regimento.
Inicialmente, o objetivo era voltado para as necessidades próprias das mães. Ao longo do tempo, o movimento avançou pelas mídias sociais e alcançou pessoas de fora não somente com obras espirituais, mas com ajuda nas necessidades materiais da igreja e instituições em obras de caridade. Por isso, foi criada a Associação de Mães que Oram pelos Filhos (AMO), pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de sociedade civil de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regida por um estatuto próprio (anexo Declaração).