Ato realizado no Marco da Paz, no Pátio do Colégio, reuniu na tarde desta segunda-feira, 26, cerca de 70 representantes de entidades religiosas e civis que se juntaram para se manifesta contra a violência na cidade e a favor da paz.
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No início do ato, o vereador Gilberto Natalini, um dos idealizadores do evento que se iniciou no dia 13, com uma reunião na Câmara Municipal de São Paulo, destacou que o ato realizado “não é contra ninguém. Pelo contrario, é a favor de medidas concretas e objetivas que possam desbaratar essa verdadeira organização criminosa que esta por traz desse massacre”.
Representando a Arquidiocese de São Paulo estiveram presente no evento o padre Tarcísio Marques Mesquita, coordenador de Pastoral da Região Episcopal Belém, o padre Pedro Luiz Amorim, da Paróquia Santa Paulina de Heliópolis e o padre Juarez de Castro.
O padre Tarcísio recordou que o lugar onde aconteceu o manifesto é o mesmo lugar onde a cidade nasceu. Uma cidade que sempre acolheu e recebeu a todos. “A terra é de todos. É um direito de todos andarem livres e em paz pela terra”, destacou.
Recordando a Sagrada Escritura, o padre citou as bem aventuranças, “bem aventurados os construtores da paz”. O sacerdote afirmou, ainda, que o Cristo não se referiu a especificações religiosas, mas sim, a todos que ajudam e trabalham para a construção da paz.
Ao finalizar a sua fala, o padre destacou que a Igreja Católica “se solidariza com a cidade inteira. Manifesta repúdio a todas as formas de violência. A todas as formas que tolhem na cidade o direito das pessoas de ir e vir, de terem uma habitação digna, educação da melhor qualidade, enfim politicas públicas, pois a paz só acontece onde antes acontece a justiça”.