Em reunião com presidente do STF, o presidente da CNBB apresenta documento que destaca crise vivida pelo país e necessidade de soluções conjuntas para o bem comum
Da redação, com CNBB
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, participou, nesta segunda-feira, 20, de uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, para apresentar o Pacto pela Vida e pelo Brasil, documento assinado, conjuntamente, com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão Arns, Academia Brasileira de Ciências, Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
A reunião aconteceu de forma on-line, durou cerca de 40 minutos e, além de Dom Walmor, contou com a participação dos presidentes das referidas instituições. Na ocasião, o presidente da Comissão Arns, José Carlos Dias, fez um resumo do Pacto e, posteriormente, cada um dos representantes teve a oportunidade de destacar pontos do documento ao ministro Dias Toffoli.
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Dom Walmor, presidente da CNBB, disse que é gravíssimo o momento que estamos vivendo. “Nosso grande compromisso é o de fortalecer as instituições que são muito importantes na nossa sociedade brasileira, como é o caso do STF”, afirmou.
Destacando a parte do Pacto que fala que “este é o momento de entrar em cena, no Brasil, o coro dos lúcidos”, Dom Walmor ressaltou que é a hora de se fazer valer a opção por escolhas científicas, políticas e modelos sociais que coloquem o mundo e a sociedade em um tempo, de fato, novo.
Por fim, Dom Walmor salientou que a árdua tarefa de combate à pandemia é dever de todos, com a participação de todos, incluindo o Governo Federal em articulada cooperação com os governos dos Estados e Municípios e em conexão estreita com “as nossas instituições”.
O Pacto
O Pacto pela Vida e pelo Brasil foi divulgado no Dia Mundial da Saúde, 7 de abril. No Documento, as instituições reconhecem que o Brasil vive uma grave crise – sanitária, econômica, social e política – e que exige de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro, corresponsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis.