Curso é organizado tradicionalmente pela Arquidiocese do Rio de Janeiro; curso contará com seis conferências em formato virtual (Zoom)
Da redação, com Vatican News
Entre os dias 25 e 27 de janeiro, será realizado o 32º Curso para Bispos com seis conferências em formato virtual (Zoom), uma pela manhã e outra à tarde. Os conferencistas serão:
- Cardeal Kevin Joseph Farrell, Prefeito do Dicastério para os Leigos, Vida e Família. Importância do laicato no atual momento evangelizador.
- Jorge Eduardo Lozano, Arcebispo de San Juan de Cuyo e Secretário Geral do CELAM. Resultados pastorais da Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe
- Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB. Refletirá sobre as principais linhas pastorais do Documento de Aparecida, seu significado para a ação evangelizadora atual.
- Mons. Antônio Catelan Ferreira, bispo auxiliar eleito do Rio de Janeiro. Sinodalidade, significado, importância para a ação evangelizadora nos dias atuais e desafios teológicos decorrentes.
- Padre Alexandre Awi Mello, Secretário do Dicastério para os Leigos, Vida e Família. CHARIS, serviço internacional único para a Renovação Carismática Católica, seu objetivo e o modo como esse serviço pode contribuir para a ação evangelizadora hoje.
Programação
Portanto, de 25 a 27 de janeiro, serão realizadas seis conferências em formato virtual (Zoom), uma pela manhã e outra à tarde, assim distribuídas:
25 – Manhã: Dom Joel – Tarde: Dom Joel
26 – Manhã: Dom Lozano – Tarde: Mons. Catelan
27 – Manhã: Dom Farell – Tarde: Padre Awi
Pandemia
O curso, iniciado em 1990, sempre teve a modalidade presencial. Com a pandemia, assumiu em 2021 a modalidade virtual, que se repete agora em 2022.
Aos bispos inscritos, enviam-se os links e os textos das conferências. Ao final de cada uma, como ocorre no formato presencial, os participantes dialogam com o conferencista.
Em 2021, o Curso abordou o tema da catequese. Foram apresentados alguns vídeos com experiências relevantes.
Conferência de Aparecida
Em 2022, os participantes, além das conferências, poderão ouvir testemunhos de bispos que viveram a Conferência de Aparecida (Cardeal Raymundo Damasceno, Card. Odilo Pedro Scherer, D. Walmor, D. Dimas Lara Barbosa e D. Alberto Taveira) e sobre o laicato em nossos dias (D. Giovane de Melo, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, da CNBB).
“Passados quinze anos da Conferência de Aparecida, fica a questão se, em Aparecida, encontramos indicações para a ação evangelizadora atualmente, com tantos desafios, alguns trazidos pela pandemia. A resposta é sim. Aparecida, com seu diagnóstico a respeito da mudança de época e sua maior indicação pastoral, ‘recomeçar a partir de Jesus Cristo’, não está superada. Ao contrário, mostra-se com um vigor pastoral que não podemos perder”, destacou Dom Joel.
Tradição
Em entrevista para a Rádio Vaticano, o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta afirmou que o curso para os bispos promovido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro é uma bela tradição que nasceu com Dom Eugênio.
“Momento de atualização, de confraternização muito agradável no Sumaré que se realizou a cada ano. Somente em dois anos acabou não acontecendo e desde o ano passado tornou-se virtual devido a pandemia como também será esse ano”, frisou.
Mesmo não tendo a proximidade presencial e a visita e os passeios no Rio de Janeiro, o purpurado destacou que sempre há muita boa participação e belas lembranças dos bispos que participam. “A nossa arquidiocese tem uma grande alegria de receber e de proporcionar essa alegria, e nós desejamos que no próximo ano 2023, possamos voltar ao Sumaré para a presencial. Mas este ano o tema é muito interessante, é sobre Aparecida, 15 anos depois de termos vivido a Assembleia Eclesial da América Latina, estamos com todo o trabalho do sínodo dos bispos para uma Igreja sinodal”.
Segundo o cardeal, é muito bom olhar e revisitar Aparecida e ver os passos dados. “É sempre uma oportunidade de atualização, de reflexão. Os bispos participam com muita alegria e muita seriedade das discussões e como não há distinção quem é diocesano, auxiliar ou emérito, todos se sentem muito bem em poder participar e dar sua contribuição e escutar. Por isso, mesmo virtualmente, são todos muito bem-vindos; e nós nos alegramos em acolhê-los”.