Sistema que abastece 5,6 milhões de pessoas ainda opera com o uso da primeira cota do volume morto
Agência Brasil
Cinco dos seis mananciais de abastecimento da região metropolitana de São Paulo iniciaram o mês de abril com queda nos reservatórios. A única elevação ocorreu no Sistema Cantareira (0,1 ponto percentual) ao passar de 19% para 19,1%. Esse sistema, de onde é retirada a água para o abastecimento de 5,6 milhões de pessoas, tem a pior situação hídrica e ainda opera com o uso da primeira cota do volume morto (água que fica abaixo do nível de captação e precisa ser bombeada).
Sobre o Cantareira, a média de chuva esperada para o mês de abril é 89,8 milímetros. Em março, as captações desse manancial ficaram acima da média com um acumulado de 206,5 milímetros (mm), volume 16,1% superior ao esperado e o maior já registrado desde 2008.
Mesmo assim, a quantidade foi menor do que a registrada na capital paulista. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na estação Meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte, indicou acumulado de 332,7 mm, o maior desde 2006 quando o volume tinha alcançado 607,9 mm.
Nos demais mananciais administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), só choveu sobre o Sistema Alto Cotia, mas com acúmulo de apenas 0,2 mm. Nesse manancial, o nível caiu de 65,2% para 65% da capacidade total de produção de água. Também recuaram os níveis no Alto Tietê, que passou de 22,8% para 22,7%; no Guarapiranga, de 85,2% para 85%; no Rio Grande, de 97,5% para 97,1% e no Rio Claro, de 43,6% para 43,3%.