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“Ela seguiu Nosso Senhor Jesus Cristo sem medo. Vim aqui porque sou devota dessa linda irmãzinha e também porque a gente deve prestigiar as coisas de Deus. As pessoas saem para assistir futebol, para ir a shows, mas não têm interesse nas coisas do Alto. Precisamos ser sal na terra”, comentou Silmara, que mora em Salvador.
Para o seminarista Adriano Pereira, de 19 anos, de Vitória da Conquista (BA), a maior qualidade da religiosa é o desprendimento. “Ao pedir esmola uma vez, um homem cuspiu nas mãos de Irmã Dulce. Ela disse: – Isso é para mim, agora me dê o do meus pobres. Essa é uma grande lição para todos nós”, testemunhou.
A agenda festiva da beatificação será aberta com a exibição do espetáculo ‘Nasce uma Flor’, apresentação que irá contar, em forma de dança, com música e teatro, passagens memoráveis da trajetória de vida de Irmã Dulce. Além disso, a cerimônia ainda vai contar com um coral de mais de 200 vozes, banda instrumental da Polícia Militar da capital baiana e procissão. A Santa Missa, com o rito de beatificação, começa às 17h.
De acordo com o coordenador da comissão organizadora da cerimônia, padre Manoel Filho, a preparação do evento em si já está sendo um milagre da freira. “Se fosse chegar aqui na segunda-feira e visse a forte chuva que caiu em Salvador não acreditaria que íamos conseguir montar essa estrutura. Sinto a todo o momento a presença de Irmã Dulce do meu lado, sei que ela está intercedendo para que tudo dê certo”, partilhou o sacerdote que acredita que ele é gerente, mas a coordenadora mesmo é Irmã Dulce.
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