Assembleia Geral

Dom Francisco Biasin destaca atuação dos bispos eméritos na Igreja

O tema dos bispos eméritos foi abordado em mais uma coletiva da Assembleia Geral da CNBB

Huanna Cruz
Enviada a Aparecida (SP)

Coletiva no oitavo dia da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) / Foto: Daniel Xavier

A temática dos bispos eméritos esteve em pauta na coletiva de imprensa desta quarta-feira, 26, na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema foi abordado com os jornalistas pelo bispo emérito de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ) e presidente da Comissão para os Bispos Eméritos da CNBB, Dom Francisco Biasin. 

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O bispo emérito é aquele que apresenta sua renúncia ao governo pastoral por limite de idade, ao atingir 75 anos. Dom Biasin ressaltou que o fato de ser emérito não significa que o bispo está aposentado. Nessa etapa da vida, o bispo emérito passa a servir a Igreja de um modo diferente.  “Por que não podemos ainda ser geradores de vida na idade que Deus nos dá, nos dons que Ele nos deu, na experiência que nós temos adquirido? E sobretudo com um sentimento de gratidão a Deus e com gratuidade”. 

A função do bispo emérito, ressaltou Dom Biasin, é estar em oração, para interceder pela luta do povo de Deus, da Igreja. Depois da oração, da intercessão, do carinho, os bispos eméritos podem exercer algo de novo na Igreja, na Pastoral da Igreja, se colocando a serviço por meio de sua vasta experiência.

“No Brasil são 483 bispos, dos quais 157 eméritos. Portanto é um número muito significativo e muito grande, é um número que precisa prestar sempre atenção, porque esse número muda com muita frequência, ou porque entra algum renunciando à sua diocese, ou porque muitos fazem a sua passagem”. 

Dom Biasin é italiano e está no Brasil há 51 anos. Ele é padre desde 1968 e bispo desde 2003. Atualmente, preside a Comissão da CNBB dedicada aos bispos eméritos. 

Também estiveram presentes na coletiva o bispo da diocese de Rondonópolis-Guiratinga (MT), Dom Maurício Jardim; e o bispo de Floresta (PE), Dom Gabriel Marchesi, que é membro da Comissão Episcopal para o Laicato e referencial para as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Eles falaram sobre o 15º Intereclesial das CEBs, que será realizado de 18 a 22 de julho.

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