A Organização Mundial da Saúde sugere que autoridades ensinem noções de natação às crianças e socorrismo aos adultos
Da redação, com Agência Brasil
O afogamento é uma das principais causas de morte no mundo, com cerca de 372 mil pessoas por ano, informou nesta segunda-feira, 17, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que fez um apelo para a tomada de medidas de prevenção, principalmente em relação aos jovens.
Mais da metade das mortes é menores de 25 anos e a maior taxa de morte por afogamento entre as crianças é menores de cinco anos, destaca a OMS em seu relatório.
O foco na luta contra a mortalidade infantil revelou “os assassinos escondidos (…), o afogamento é um deles”, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, no relatório que lista os mortos por afogamento, na banheira ou devido a um tsunami. Chan apelou às autoridades para tomarem medidas de prevenção em “nível nacional e local”.
As taxas mais altas são registadas nos países de rendimento médio e baixo, na África, no Sudeste da Ásia e nas regiões do Pacífico Ocidental. Nestas duas últimas zonas, regista-se mais da metade dos afogamentos fatais. Na África, registam-se taxas de morte por afogamento mais de dez vezes superiores às de países europeus, como o Reino Unido e a Alemanha.
A OMS sugere que as autoridades locais instalem barreiras para controlar o acesso à água e que ensinem noções de natação às crianças e de socorrismo aos adultos. A organização da ONU pede ainda aos governos, regras mais rigorosas para o transporte de passageiros em embarcações.
Os países ricos não escapam ao problema. Nos Estados Unidos, calcula-se que os afogamentos costeiros custem cerca de 273 milhões de dólares anualmente, em custos diretos e indiretos, segundo a OMS.
Com informações da Agência Lusa
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