Dom Raymundo Damasceno

Igreja autenticamente eucarística é Igreja missionária, diz bispo

Kelen Galvan
Enviada especial a Brasília

“Eucaristia e missão formam um binômio inseparável”, afirmou o Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno de Assis, na tarde desta sexta-feira, 14, no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília (DF), nas atividades paralelas do XVI Congresso Eucarístico Nacional.

De acordo com ele, a missão é “fruto de nossa união à Jesus na Eucaristia”. “Ao participar do Sacrifício Eucarístico percebemos que Jesus veio salvar a todos, mas a missão não está totalmente completa, pois há muitas pessoas que não conhecem Jesus Cristo, não encontraram n’Ele a fonte de vida, o sentido de sua vida… Quanto mais nos unimos a Cristo, mais nos sentimos impulsionados à anunciá-lo aos outros”.

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“Uma Igreja autenticamente Eucarística é uma Igreja autenticamente missionária”, ressaltou o arcebispo. “Quando me torno discípulo de Cristo me torno também missionário, mas primeiro sou discípulo. Preciso me deixar formar na escola de nosso senhor Jesus, preciso amá-lo, imitá-lo, para depois também anunciá-los aos outros”.

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Dom Damasceno recordou que o Papa Paulo VI dizia que “a Eucaristia é um dom por excelência de Deus à nós, sua Igreja, porque é o dom de si mesmo”, e explicou que o Sacrifício Eucarístico tem como finalidade nos unir a Cristo por meio da comunhão com Seu corpo e Seu sangue, como afirmou Jesus, no Evangelho: “Quem come a minha carne e bebe meu sangue permanece em Mim e eu n’Ele” (cf. Jo 6, 56-57).

Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo na cruz se torna presente para nós. “Cada vez que celebramos a Eucaristia, celebramos o memorial da morte e ressurreição de Jesus. Os que participam do Sacrifício Eucarístico estão convidados a participar da Ceia do Senhor para poder produzir frutos de boas obras na vida social de cada um”, disse.

O arcebispo reforçou que a Eucaristia é “o sacramento da presença de Cristo entre nós”, por isso depois da Missa as hóstias consagradas são conservadas no sacrário para nossa Adoração Eucarística ou para ser levada aos doentes, no hospital ou em casa.

Sendo assim, “é importante que nossas Igrejas estejam sempre abertas para visitação ao Santíssimo Sacramento. Nossas Igrejas não são museus, ali está vivo e presente o Cristo Ressucitado, para nosso encontro pessoal com Ele”.

E destacou que o anúncio da Boa Nova é a razão de ser da Igreja, “ela existe para evangelizar”, é sua “alegria e realização”. “Não se trata de trazer as pessoas à força para a Igreja, mas atraí-los com nosso testemunho de fé coerente e de amor a Jesus e aos irmãos”.

Dom Damasceno fez o convite a que todos “sejamos adoradores e nos alimentemos de Jesus, para que, unidos a Ele, possamos produzir frutos de boas obras no mundo de hoje”, e concluiu: “a Eucaristia torna presente o Sacrifício de Cristo para salvação de toda humanidade”.


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