Papa se despede da África desejando votos de justiça e paz

“Que os africanos possam viver reconciliados na paz e na justiça”. Esses foram os votos do Papa Bento XVI ao se despedir do Benin e do continente africano, neste domingo, 20, após três dias de viagem.

Em seu discurso na cerimônia de despedida no aeroporto internacional “Cardeal Bernardin Gantin”, o Pontífice se demonstrou confiante e esperançoso. “Estou intimamente convencido de que é uma terra de esperança”, ressaltou.

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Bento XVI disse que o continente africano tem “valores autênticos capazes de servir de inspiração para o mundo”, e acrescentou que a Exortação Apostólica pós-sinodal Africae munus poderá suscitar perspectivas pastorais e interessantes iniciativas. “Confio-a a todos os fiéis africanos, que saberão estudá-la com atenção e concretizá-la na sua vida diária”.

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O Papa destacou também que mesmo com as diferenças, viver como irmãos “não é uma utopia”, e questionou, “porque é que um país africano não poderia apontar ao resto do mundo a estrada a seguir para se viver uma autêntica fraternidade na justiça, fundada na grandeza da família e do trabalho?”

Ao final do discurso, Bento XVI renovou seu agradecimento ao Presidente da República Thomas Yayi Boni, aos bispos do Benin e a todos os fiéis da nação. “Desejo também encorajar o continente inteiro a ser cada vez mais sal da terra e luz do mundo. Pela intercessão de Nossa Senhora da África, peço a Deus que vos abençoe a todos”, concluiu.

Assim, o Pontífice encerrou sua 22ª viagem apostólica, sendo a segunda no continente africando, e a primeira viagem em que ele teve um encontro exclusivo com as crianças.

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