O número de mortos após os dois ataques suicidas de domingo, 25, em Bagdá, um dos mais violentos do Iraque nos últimos anos, subiu para 155, com mais de 500 feridos, informou a polícia nesta segunda-feira.
Apesar de uma queda na violência geral no país, insurgentes, militantes e outros ainda realizam ataques suicidas com bombas e armas. Segundo observadores, esses ataques devem aumentar durante a preparação para as eleições nacionais de janeiro.
As explosões de domingo, próximas ao Ministério da Justiça e do prédio do governo regional de Bagdá, foi o mais sangrento na capital iraquiana desde meados de 2007.
Líderes mundiais condenaram o ataque e autoridades iraquianas acusaram a Al Qaeda e remanescentes do governo do antigo ditador Saddam Hussein. Políticos de oposição colocaram a culpa nas forças de segurança iraquianas.
O Iraque está tentando reconstruir sua economia e sociedade após décadas de repressão, guerras e ruína econômica. A violência é uma preocupação desde a invasão liderada pelos EUA em 2003 e o consequente conflito sectário.
Tropas norte-americanas estão deixando o país como parte de um acordo que prevê a retirada total até o fim de 2011, passando o controle das cidades para as forças iraquianas.
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