O líder de facto de Honduras, Roberto Micheletti, afirmou nesta segunda-feira, 5, que irá pedir aos ministros que suspendam um decreto que limita as liberdades civis e tirou do ar dois veículos de comunicação leais ao presidente deposto Manuel Zelaya.
Micheletti sofreu pressão para revogar as medidas temporárias, enquanto a Organização dos Estados Americanos (OEA) tenta negociar um fim para a crise desencadeada pelo golpe que derrubou Zelaya em junho.
O presidente deposto voltou ao país secretamente há duas semanas e se refugiou na embaixada brasileira.
"Pedirei respeitosamente, da mesma forma que tomamos a decisão de impor, que suspendamos", disse Micheletti à televisão local em entrevista.
Ambos os líderes afirmam estarem prontos para conversar, mas as exigências principais continuam inalteradas. Micheletti afirma que Zelaya deve enfrentar os tribunais e está resistindo às pressões para que seja reconduzido ao poder, enquanto Zelaya insiste em ter seu poder restabelecido incondicionalmente.
O decreto de emergência gerou uma onda de reprovações internacionais, e os simpatizantes de Zelaya exigiram que fosse suspenso antes das negociações.
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