O papa João Paulo 2o. condenou hoje a xenofobia, dizendo que muitas pessoas foram excluídas de uma vida melhor em razão da cor de suas peles e de suas tradições. Dizendo que a solidariedade não é fácil, o papa exigiu que as pessoas abram suas mentes e corações “e aprendam a perceber em pessoas de outras culturas o trabalho feito por Deus”.
Segundo o Vaticano, cerca de 191 milhões de pessoas em todo o mundo vivem fora de suas pátrias. Aproximadamente 175 milhões dessas pessoas imigram por causas econômicas. Cerca de 16 milhões são refugiados políticos.
O papa avisou que os mais vulneráveis “ao terrível crime do tráfico humano eram os imigrantes ilegais, os refugiados políticos, os que estão à procura de asilo, os que foram expulsos por contínuos conflitos violentos… — a maioria mulheres e crianças”.
Em uma mensagem divulgada no Dia Mundial de Imigrantes e Refugiados, o pontífice pediu às comunidades que “passem da mera tolerância pelos outros ao real respeito pelas suas diferenças”.
Ele também disse que os imigrantes devem se esforçar para “honrar os países que os recebem e respeitar as leis, culturas e tradições desses povos”.