Candidato do Partido Democrata, Biden retirou sua candidatura às eleições de novembro, deixando aos Democratas a decisão de quem será o indicado do partido à corrida presidencial
Da redação, com agências
Joe Biden desiste da reeleição / Foto: Reprodução Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo, 21, que está desistindo da corrida para o próximo presidente do país, mas disse que pretende cumprir o restante de seu mandato. Na declaração em que anuncia sua retirada, Biden disse que foi “a maior honra” da sua vida servir como presidente do país e observou que falaria à nação sobre a sua decisão “ainda esta semana”. O mandatário agradeceu ao povo americano pela “fé e confiança” que depositaram nele.
Antes das eleições de novembro próximo, o Partido Democrata procurará um novo candidato. Num post separado no X, Biden apoiou a sua atual vice-presidente, Kamala Harris. Dirigindo-se aos seus aos colegas de partido em uma postagem no microblog X, Biden escreveu: “Decidi não aceitar a nomeação e concentrar todas as minhas energias nos meus deveres como Presidente durante o resto do meu mandato”. E acrescentou: “Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano”.
Futuro ainda incerto
Não ficou claro se outros democratas aceitariam a nomeação de Harris, que era amplamente vista como a escolha certa de muitos dirigentes do partido — ou se o próprio partido escolheria abrir o campo para nomeações.
O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de legisladores democratas e responsáveis do partido para que o mandatário desistisse da corrida, após o seu desempenho fraco num debate televisivo transmitido no mês passado contra o rival republicano Donald Trump.
Biden anunciou sua candidatura à reeleição em abril, em meio a especulações e preocupações sobre sua idade. Biden, 81, e Trump, 78, são os dois candidatos mais velhos, respectivamente, eleitos presidentes.
Biden e o Papa Francisco conversaram ao telefone em novembro de 2020, quando o democrata venceu as eleições estadunidenses.
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