Papa Francisco também citou novo beato polonês e povo chinês em saudações ao final da Audiência Geral desta quarta feira, 19
Da Redação, com Vatican News
Ao final da Audiência Geral desta quarta feira, 19, o Papa Francisco recordou o Dia Mundial do Refugiado, que será celebrado nesta quinta-feira, 20. Também pediu que os fiéis continuem a rezar pela paz, recordou a intercessão do novo beato polonês, padre Michał Rapacz, e saudou o povo chinês.
Promovido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), o Dia Mundial do Refugiado visa reconhecer a força, a coragem e a perseverança de milhões de pessoas em todo o mundo forçadas a fugir de seus locais de origem devido a guerras, violência, perseguições e violações dos direitos humanos.
Diante disso, o Pontífice expressou seu desejo de que a data “possa ser a oportunidade de dirigir um olhar atento e fraterno a todos aqueles que são obrigados a fugir das suas casas, em busca de paz e segurança”. Ele repetiu os quatro verbos usados como forma de enfrentar a emergência migratória: “Todos somos chamados a acolher, promover, acompanhar e integrar quem bate à nossa porta. Rezo para que os Estados trabalhem para garantir condições humanas aos refugiados e facilitar os processos de integração”.
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A guerra é sempre uma derrota
O tema da migração está diretamente ligado com as guerras. Como costuma fazer em seus pronunciamentos, o Santo Padre voltou a pedir aos milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro e aos que acompanham a transmissão da audiência em todo o mundo para não se cansarem de rezar pela paz e pelas populações que sofrem com conflitos:
“Continuemos a rezar pela paz. A guerra é sempre uma derrota, desde o início. Rezemos pela martirizada Ucrânia, pela Terra Santa, pelo Sudão, por Mianmar e onde quer que as pessoas sofram com a guerra, rezemos todos os dias pela paz”.
A oração ao Beato Michał Rapacz, sacerdote mártir do comunismo
Em favor da paz, o Papa também pediu a intercessão do padre Michał Rapacz, o jovem sacerdote polonês, mártir do comunismo, beatificado em Cracóvia no dia 15 de junho. Ao saudar os peregrinos da Polônia, Francisco pediu que o testemunho do beato “se torne um sinal de consolação de Deus, nestes tempos marcados pelas guerras”:
“Que o seu exemplo nos ensine a ser fiéis a Deus, a responder ao mal com o bem, a contribuir para a construção de um mundo fraterno e pacífico”, ressaltou o Sumo Pontífice.
O “nobre e corajoso” povo chinês
Por fim, o pensamento de Francisco se voltou para a China, ao saudar a Associação Amigos do Cardeal Celso Costantini, dedicada ao primeiro delegado apostólico em solo chinês. Na quinta-feira, 20, eles se reunirão na Pontifícia Universidade Urbaniana para uma conferência em memória de Dom Costantini, também na presença do secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, por ocasião do 100º aniversário do Concilium Sinense de Xangai, desejado e promovido pelo próprio Costantini.
“E isso me faz pensar no querido povo chinês”, expressou, “rezemos sempre por este povo nobre e tão corajoso, que tem uma cultura tão bela. Rezemos pelo povo chinês”, concluiu.