Em carta parabenizando a nomeação do novo bispo de Djibouti, Dom Jamal Daibes, cardeal reforçou compromisso da Santa Sé na promoção da paz na Terra Santa
Da Redação, com Vatican News
Foto: Reprodução Youtube
“Que sejam abertos o mais rápido possível os caminhos da reconciliação e da convivência fraterna”. Este é o desejo do secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, expresso em uma carta enviada ao Patriarca Latino de Jerusalém, Cardeal Pierbattista Pizzaballa.
O texto é motivado pela escolha, pelo Papa Francisco, do então vigário patriarcal de Amã e auxiliar da diocese patriarcal de Jerusalém dos Latinos, Dom Jamal Boulos Sleiman Daibes, como novo líder pastoral de Djibuti. Parolin parabenizou o religioso pela nomeação, publicada neste sábado, 13.
No documento, o secretário afirmou que, embora a Igreja no Djibouti seja numericamente pequena, ela é “chamada a ser um fermento importante em uma área estratégica do planeta, abrangendo os mundos árabe-islâmico e africano”.
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A nomeação de Dom Daibes marca a vocação missionária da Igreja de Jerusalém, observa o cardeal na carta. Ele complementa que tal escolha ocorre “em um momento particular para o Patriarcado, marcado pelo grande sofrimento de uma guerra cujo fim infelizmente não se vê e que não poupa nem mesmo os civis mais indefesos”.
Vaticano pela paz
Parolin também reforça o compromisso da Santa Sé, que em meio aos violentos conflitos, “não deixou de exigir que se respeite o direito humanitário sancionado internacionalmente, que representa um limite intransponível para qualquer ação de guerra”. Ele reitera ainda que o Vaticano “pediu repetidamente o início de negociações diplomáticas para enfrentar a crise atual e resolver permanentemente a questão palestina”.
Assim, a carta do secretário vaticano pretende ser mais um sinal da proximidade do Papa com os envolvidos no conflito do Oriente Médio. “A proteção da comunidade cristã da Terra Santa, que, além disso, contribui em grande medida para o bem de toda a região”, prossegue, “é uma prioridade para a Santa Sé e a Igreja universal está comprometida em apoiá-la”.
Por fim, Parolin destaca que “a paz passa pelo caminho da busca da justiça e do respeito pela verdade, valores que são reconhecidos por todas as religiões e devem unir todos os seres humanos com base em uma única humanidade”.
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