O Vídeo do Papa

Papa reza por pessoas marginalizadas: “concentremo-nos no acolhimento”

As pessoas marginalizadas na sociedade estão no centro da intenção de oração do Papa Francisco no “Vídeo do Papa” de setembro

Da Redação, com O Vídeo do Papa 

Foto: Divulgação – O Vídeo do Papa

“Um sem abrigo que morre na rua nunca vai aparecer na primeira página dos navegadores da Internet ou dos noticiários. Como é que pudemos chegar a este nível de indiferença?”. Com esse questionamento, o Papa Francisco abre a edição de setembro do “Vídeo do Papa”, divulgado nesta terça-feira, 29, com sua intenção de oração para o mês.

O pedido do Papa é para que as pessoas parem de tornar invisíveis aqueles que estão à margem da sociedade, seja por motivos de pobreza, dependência, doença mental ou deficiência. “Concentremo-nos no acolhimento. Em acolher todas as pessoas que precisam. A ‘cultura do acolhimento’, de receber, de dar um teto, de dar um abrigo, de dar amor, de dar calor humano.”

Leia também
.: Papa: cuidar dos marginalizados é um sinal de mudança real

No vídeo, as imagens que acompanham as palavras de Francisco apresentam pessoas sem abrigo – sozinhas ou em pequenos grupos, às vezes quase pisadas pelos transeuntes. Os registros são nas calçadas do Canadá, Estados Unidos, Quénia, Camarões e Índia. Crianças da rua que passam o dia lavando os vidros dos automóveis parados nos semáforos de San Salvador. Ou pessoas com deficiências diversas, na Espanha, nas Filipinas ou na América Central. Barracas junto dos arranha-céus de Vancouver, de edifícios de Buenos Aires ou do Rio de Janeiro.

Francisco reza e convida os fiéis a rezar para que essas pessoas que vivem à margem não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam consideradas descartáveis.

Às margens da sociedade

Segundo as Nações Unidas, mais de 700 milhões de pessoas, 10% da população mundial, vivem em situação de pobreza extrema, com dificuldade para satisfazer as necessidades mais básicas, como a saúde, a educação e o acesso a água e saneamento.

A mesma ONU acrescenta que cerca de 1.600 milhões de pessoas vivem em condições precárias de habitação e que os países mais industrializados não constituem uma exceção. Dados da Organização Mundial da Saúde revelam ainda que uma em cada oito pessoas no mundo apresenta sintomas de algum tipo de “problema mental”, e que 16% da população mundial tem uma “deficiência significativa”.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo