Francisco participou de encerramento de congresso organizado pela Scholas Occurrentes e abordou diversos temas, como a interação entre as gerações
Da Redação, com Vatican News
Papa Francisco no Congresso Mundial sobre Cidades Ecoeducativas / Foto: REUTERS/Remo Casilli
O Papa Francisco participou do encerramento do Congresso Mundial sobre Cidades Ecoeducativas, organizado pela Scholas Occurrentes, na tarde desta quinta-feira, 25. O evento aconteceu no Instituto Patrístico Agustinianum, em Roma, na Itália.
O Santo Padre esteve no palco junto ao diretor mundial da Scholas, José María del Corral. Durante a atividade, discursou a cerca de 50 prefeitos da América Latina e da Europa, assim como com jovens de Scholas que estavam presentes, além de outros milhares conectados via internet.
Francisco foi questionado sobre diversos assuntos. Entre eles, foi perguntado se retornaria à Argentina em 2024, para visitar o país. “A ideia é para o ano que vem, vamos ver se dá”, respondeu. Quando abordaram o assunto “crises”, o Pontífice reiterou que não se sai sozinho delas, mas sempre acompanhado; também não se sai igual, mas transformado (para melhor ou pior).
Jovens e idosos
Falando sobre jovens e idosos, o Papa recordou a sua convivência com os avós. “Tive os diálogos mais profundos com eles, como menino, ouvindo, foi onde aprendi valores”, destacou. Ele também citou como é preciso manter esse vínculo, pois se ele é rompido, é como se raízes e troncos se separassem. Assim, encorajou os mais novos a buscarem a sabedoria dos mais velhos. Francisco também indicou que os mais velhos não devem ser “resguardados”, “escondidos”.
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Outros temas abordados
Por ocasião da Semana Laudato Si’, o Pontífice também falou do cuidado com a casa comum e da beleza da Criação de Deus. Depois, explanou sobre o acesso das crianças e jovens à educação, colocando-o como um dever dos pais e de toda a sociedade. Além disso, falou também sobre outros cuidados, como o combate à pornografia e ao bullying.
Por fim, Francisco encerrou sua participação declarando que “todo homem, toda mulher, todo menino, toda menina tem o dever de ser autêntico e o direito a que se respeite a autenticidade”.
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