Dom Francisco de Oliveira Vidal foi sagrado bispo em novembro do ano passado e leva a experiência da Assembleia para o início de seu ministério
Kelen Galvan, com colaboração de Júlia Beck
Da redação
Dentre os mais de 450 bispos do Brasil que participam da 60º Assembleia Geral em Aparecida (SP), estão aqueles que foram recém-ordenados. Só entre o período de julho de 2021 até o final de 2022, o Papa Francisco nomeou 19 novos bispos para o país.
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Dom Francisco de Oliveira Vidal foi sagrado bispo em novembro do ano passado e assumiu o pastoreio da Diocese de Alagoinhas (BA), em dezembro. Ele participa pela primeira vez da Assembleia Geral dos bispos.
Para ele, participar deste encontro está sendo muito especial e ele pretende levar esta experiência para o início do seu ministério episcopal. “Uma oportunidade de um ambiente fraterno, muito acolhedor, trocas de experiências, uma espiritualidade muito forte, um diálogo entre os bispos (…) principalmente daquilo que nós escutamos, das partilhas, das angústias, das esperanças, dos nossos bispos frente à evangelização da Igreja no Brasil”.
Caminho de sinodalidade
À frente da sua Diocese há cinco meses, Dom Francisco Vidal afirma que, tendo visitado todas as paróquias de sua diocese, procura levar esse caminho de sinodalidade proposto pelo Papa Francisco, neste processo do Sínodo que a Igreja está vivendo.
“Eu tenho levado sempre a solicitação do Papa para que construamos relações a partir da proposta do Sínodo, de uma Igreja comunhão, participação e missão”, enfatizou.
Nestes nove dias da Assembleia, que será concluída nesta sexta-feira, Dom Francisco Vidal afirma que pôde colher muitas experiências, tanto das angústias, quanto das esperanças no processo de evangelização da Igreja no Brasil.
“Nós vamos voltar às nossas dioceses com o coração cheio de esperança, com o desejo de intensificar a missão e a evangelização. Aliás, não podemos perder esta meta, este foco: o Senhor ressuscitou, Ele está vivo no meio de nós, Ele nos fala pela graça do Espírito Santo. É o Espírito Santo que move a Igreja e nós não podemos perder a consciência da graça santificadora do Espírito e que impulsiona a ação evangelizadora em nossas dioceses”, concluiu.