Atualmente, país conta com 328 bispos ativos e 279 circunscrições eclesiásticas
Da redação, com CNBB
Na próxima quarta-feira, 19, às 8h30, acontece a sessão solene de abertura da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Convenções Padre Vítor Coelho de Almeida, do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). O encontro do episcopado brasileiro se estende até o dia 28, com 22 sessões ao longo das duas semanas.
Dada a proximidade do evento, a CNBB divulgou os dados atualizados do episcopado no Brasil. As informações incluem dados sobre as circunscrições eclesiásticas, as dioceses vacantes, o número de bispos ativos e os eméritos.
Atualmente, a Igreja no Brasil conta com um total de 326 bispos ativos e 157 bispos eméritos, aqueles que, de acordo com o Código de Direito Canônico, perdem “o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”. Nesta quarta-feira, 12, a lista de bispos ativos ganhou dois novos nomes: Dom Ivanildo Oliveira e Dom José Hamilton de Castro – ambos eram até então sacerdotes. Com esta nova atualização, o número de bispos subiu para 328.
Circunscrições eclesiásticas
A Igreja no Brasil possui 279 circunscrições eclesiásticas, ou seja, territórios ou “Igrejas Particulares” confiadas aos cuidados de um bispo. A circunscrição eclesiástica pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal.
De acordo com as informações sistematizadas pela Secretaria Técnica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) as circunscrições eclesiásticas estão divididas assim: 219 são dioceses, 45 arquidioceses, 7 prelazias, 3 eparquias, 1 exarcado, 1 rito próprio, 1 ordinariado militar, 1 administração apostólica pessoal e 1 arquieparquia. Cada uma delas conta com um bispo nomeado pelo Papa para administrar o governo pastoral.
Dioceses vacantes
O levantamento mostra também que haviam 10 dioceses brasileiras vacantes, ou seja, sem o bispo titular à frente do governo. Com as duas nomeações desta quarta-feira, 12, para a Diocese de Almenara e de Cametá, o número de dioceses brasileiras vacantes caiu para oito.
Renúncia, transferência, falecimento ou perda de ofício são alguns dos motivos que podem tornar uma sede vacante, expressão oriunda do latim que significa trono vazio e que é usada pela Igreja para dizer que uma Sede Episcopal está sem o seu ocupante no governo pastoral.
Neste período, a Igreja Particular fica aos cuidados de um administrador diocesano, eleito pelo Colégio de Consultores, que pode desempenhar algumas funções limitadas pelo Código de Direito Canônico; ou por um administrador apostólico, um bispo nomeado pelo Papa.
Confira, abaixo, as oito dioceses vacantes:
Diocese de Amargosa (BA)
Diocese de Divinópolis (MG)
Diocese de Januária (SE)
Diocese de Jataí (GO)
Diocese de Marajó (PA)
Diocese de Parnaíba (PI)
Diocese de Quixadá (CE)
Diocese de Tubarão (SC)