Dom Mário faleceu na quarta-feira, 3, e foi sepultado hoje na Catedral diocesana de Propriá
Da redação, com Diocese de Propriá
O bispo emérito da diocese de Propriá (SE), Dom Mario Rino Sivieri, foi sepultado na manhã desta quinta-feira, 4, na Catedral Santo Antônio, após a Missa de corpo presente celebrada pelo bispo atual Dom Vítor Agnaldo de Menezes. A celebração foi realizada sem a presença de público devido à pandemia de coronavírus, mas contou com a participação de outros membros do clero da diocese.
Dom Mário faleceu na tarde desta quarta-feira, 3, aos 78 anos de idade. O bispo estava internado no hospital São Lucas, em Aracaju (SE) há uma semana, para tratamento de erisipela em uma das pernas. Na terça-feira, 2, o quadro se agravou e ele foi transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo, vindo à óbito no dia seguinte.
História e biografia
Dom Mario Rino Sivieri nasceu no dia 15 de abril de 1942, em Castelmassa (Itália), tinha 78 anos de idade. Era filho de Osvaldo Sivieri e Natalina Mazzetto. Foi ordenado presbítero. no dia 03 de julho de 1966. pelo Papa Paulo VI.
Chegou em missão a Lagarto, diocese de Estância, em 15 de maio de 1968, onde atuou durante 29 anos. Nesse período, esteve à frente da Campanha Nacional de Escolas Comunitárias (CNEC) e ajudou na fundação da Fazenda Esperança, organização que atua em 24 países com 146 comunidades que atendem 3.500 jovens em processo de libertação da dependência química. Nos últimos quatro anos, após ser nomeado emérito, dom Mário passou a morar na Fazenda da Esperança.
A nota da diocese de Propriá informa que, no dia 18 de março de 1997, ele foi nomeado o 3º bispo diocesano de Propriá e ordenado no dia 25 de maio. Sua posse se deu na Catedral de Propriá, em 15 de junho seguinte. Assumiu como lema episcopal Ominium Servus (Servo de todos). No documento, a diocese enalteceu sua missão junto à juventude envolvida com drogas. “Ele sempre foi solidário às lutas camponesas, quilombolas e indígenas”, diz o documento.
No dia 12 de dezembro de 2016, foi homenageado pela Assembleia Legislativa de Aracaju e recebeu a Medalha de Direitos Humanos “Dom José Vicente Távora” em reconhecimento pela sua dedicação a serviço da vida dos mais pobres, principalmente da juventude. Ele, diz a nota, humildemente, sempre reconheceu que as homenagens recebidas tinham sempre caráter coletivo, porque sempre esteve acompanhado de outras pessoas nas atividades.
Missa de corpo presente e sepultamento de Dom Mário Rino