Audiência da atual presidência da CNBB aconteceu na manhã desta quinta-feira, 30
Da redação, com Vatican Media
O Papa Francisco recebeu, na manhã desta quinta-feira, 30, no Vaticano, a nova presidência da CNBB em audiência. Estavam presentes o presidente, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, com os vice-presidentes Dom Jaime Spengler e Dom Mario Antonio da Silva, além do secretário-geral, Dom Joel Portella Amado.
Em entrevista à Rádio Vaticano, após a visita ao Papa, os bispos comentaram a alegria da visita ao Pontífice, que durou cerca de uma hora:
“Somos muito agradecidos a Deus e ao Santo Padre pela oportunidade desse encontro, que teve de fato uma singularidade exatamente porque o encontro oportunizou a nós, enquanto presidência, colocar no coração do Santo Padre o caminho da nossa Igreja, as nossas preocupações, os desafios que enfrentamos, e ao mesmo tempo as esperanças que nós temos. Uma experiência muito bonita, muito gratificante, que nos fortalece, sobretudo trazendo o coração de cada irmão bispo, de cada igreja particular, em todo o nosso Brasil. Nos sentimos muito fortalecidos e agradecidos por tudo.”, disse Dom Walmor.
Dom Jaime reforçou que o Papa Francisco está profundamente ciente da realidade da Igreja no Brasil, e que a acompanha de perto, com muita atenção e interesse.
Dom Mario comentou que é sempre um momento único cada encontro com o Santo Padre, e afirmou que o evento de hoje foi, apesar de intenso, um momento de muita paz e sabedoria:
Digo paz pelo clima, pelo olhar, pelo nosso diálogo, pelo entendimento e preocupação dele do que é a Igreja no Brasil, não só de hoje, mas também pela história de nossas comunidades. E de sabedoria: uma pessoa sábia, quando a gente convive com ela, a gente fica alimentado. E nós pudemos alimentarmo-nos desse encontro para que nos coloquemos a serviço, que é o mais importante de toda a nossa vida e de toda a nossa vocação.”
Campanha da Fraternidade
Foi entregue ao Papa Francisco o texto-base da Campanha da Fraternidade 2020. Dom Joel comentou a entrega do documento:
“Esse foi o grande documento entregue ao Papa neste dia, que é um pouco também uma grande referência do espírito evangelizador hoje da Igreja no Brasil. Mas nosso encontro foi mais para dizer ao Papa da nossa comunhão, a nossa unidade e confiança, e receber dele a confirmação, e algo que para mim, a tranquilidade com que ele nos ouve, que às vezes nós nos assustamos com pequenas coisas, mas ele é um homem tranquilo, com uma tranquilidade que brota do Evangelho e leva ao Evangelho.