“Não estamos em nenhum lugar perto do fim deste conflito cruel”, alertou o chefe de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad al Hussein
Da redação, com Reuters
O chefe de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad al Hussein, pediu nesta terça-feira, 13, que a comunidade internacional peça à Síria para permitir monitoramento do tratamento de pessoas que deixam o leste de Aleppo, alertando que populações de outras cidades tomadas por rebeldes podem enfrentar o mesmo destino.
“O esmagamento de Aleppo, o número imensamente aterrorizante sobre seu povo, o derramamento de sangue, a matança desenfreada dos homens, mulheres e crianças, a destruição – e não estamos em nenhum lugar perto do fim deste conflito cruel”, disse Zeid em comunicado.
“O que está acontecendo em Aleppo pode se repetir em Douma, em Raqqa, em Idlib. Não podemos deixar isto continuar.”
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), citando uma fonte médica anônima, muitas crianças desacompanhadas, possivelmente mais de 100, estão presas em um prédio que está sob forte ataque em área sitiada no leste de Aleppo.
“De acordo com relatos alarmantes de um médico na cidade, muitas crianças, possivelmente mais de 100, desacompanhadas ou separadas de suas famílias, estão presas em um prédio sob forte ataque no leste de Aleppo”, disse em comunicado o diretor regional da Unicef Geert Cappalaere.
Apelo do Papa
O Papa Francisco escreveu uma carta ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, reiterando seu apelo pelo fim da violência no país e pelo respeito do direito humanitário internacional. Leia o que disse o Pontífice.