Bispo da Nigéria afirma que Maria é a solução para o mundo de hoje
Da redação, com Gaudium Press
Diante da violência constante provocada pelo grupo terrorista Boko Haram na Nigéria, o bispo de Maiduguri, capital do país, Dom Oliver Doeme convocou uma campanha de oração pedindo a Deus que intervenha nesta realidade.
O grupo terrorista é responsável por numerosos atentados anticristãos no norte da Nigéria.
Dom Oliver indica a oração do rosário como a arma para vencer essa violência. “Devemos promover a devoção a Nossa Senhora. Maria é a solução para o mundo de hoje”, afirma.
De acordo com o Bispo, cerca de cinco mil católicos já foram eliminados pelo grupo terrorista. “Eles estão no Céu com os milhões de outros Santos e Mártires, intercedendo por nós agora”, destacou, e alertou que Boko Haram quer destruir a Cristandade no noroeste, na Nigéria e no mundo inteiro.
O prelado expôs como 25 de seus 46 sacerdotes foram expulsos de seus territórios, e 45 religiosas tiveram que refugiar-se em outros lugares, 350 templos foram destruídos e 22 centros paroquiais e capelanias abandonadas.
Uma resposta celestial
Dom Doeme conserva a esperança, pois uma experiência que viveu em outubro de 2014 lhe mostrou uma saída. “Estava na minha capela em oração, recitando o Rosário diante do Santíssimo Sacramento exposto. Então o Senhor me apareceu, de pé junto ao altar”, relatou o Bispo.
“Ele apareceu como Jesus, o Bom Pastor, e sustentava uma espada com ambas as mãos. Diante disso fiquei nervoso. Lhe disse: ‘Senhor, o que é isto?’ Ele não disse nada, apenas se aproximou de mim e, se inclinando, me deu a espada, a qual se transformou em um Rosário”. A visão concluiu quando Jesus Cristo lhe disse: “Boko Haram se foi; Boko Haram se foi; Boko Haram se foi”.
Durante meses Dom Doeme manteve isto em silêncio e refletiu que Jesus havia se manifestado pois conhece a dor de seu povo e deseja fortalecer sua Fé em momentos em que fraqueja sua esperança. Em janeiro de 2015 revelou o fato, consagrando sua Diocese ao Imaculado Coração de Maria e redigindo uma Carta Pastoral na qual pedia a recitação do Santo Rosário e a realização de procissões em todos os lugares.