Secretário de Estado do Vaticano participará da peregrinação internacional de 13 de outubro, na reta final para o centenário das aparições em 2017
Da Redação, com Agência Ecclesia
O secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, estará em Fátima para presidir a peregrinação internacional aniversária do dia 13 de outubro, na reta final da preparação para a celebração do centenário das aparições, em 2017.
“Imagino que devem ter pensado que, por ocasião do 99º aniversário das aparições, ter a presença do colaborador direto do Papa Francisco poderá ser uma boa preparação para o centenário que será no próximo ano”, explica Dom Pietro Parolin, em entrevista divulgada hoje pela sala de imprensa do Santuário de Fátima.
Esta será a primeira vez que o atual chefe da diplomacia do Vaticano estará na Cova da Iria e o cardeal italiano mostra-se contente e agradecido pelo convite, sublinhando que essa visita terá muito mais do que um caráter institucional.
“Estou me preparando refletindo sobre o significado de Fátima e sobretudo deixando-me envolver, porque não serei só uma presença institucional mas sobretudo um filho que visita a sua Mãe”, destacou Dom Parolin.
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A peregrinação internacional de outubro assinala a sexta aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria e este ano tem como tema “Quem perder a sua vida… salvá-la-á”. O convite para a ida do secretário de Estado da Santa Sé a Fátima foi feito há cerca de um ano, durante a última visita ‘ad limina’ dos bispos portugueses a Roma.
A peregrinação internacional de 13 de maio de 2017 deverá contar com a presença do Papa Francisco, que já manifestou a sua intenção de presidir a celebração do centenário das aparições.
Na última quinta-feira, 15, Dom Pietro Parolin sublinhou publicamente o desejo de ver o Papa argentino nas celebrações deste evento, durante uma Missa com núncios apostólicos de todo o mundo, incluída no Jubileu da Misericórdia.
“Também nas aparições da Virgem Maria aos três pastorinhos em Fátima, cujo centenário será celebrado em 2017 – no qual esperamos vivamente poder contar com a presença do Papa Francisco – há este vínculo estreito entre Maria, o Papa e o sofrimento”, sustentou então o chefe da diplomacia da Santa Sé.