Ser discípulo enviado por Jesus foi tema do terceiro e último dia de catequese na JMJ
Jéssica Marçal
Enviada especial ao Rio de Janeiro
Ser discípulo enviado por Jesus. Este foi o tema desse terceiro dia de catequese durante a Jornada Mundial da Juventude, nesta sexta-feira, 26. O Arcebispo de Gênova, na Itália, e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, presidiu o momento de reflexão com jovens italianos no Santuário Nossa Senhora das Graças, na Tijuca.
O cardeal destacou que todos são chamados a ver Jesus, a ser enviado, a ser discípulo e a tocar Jesus, mas tocá-Lo com os braços do coração. “Se descobrirmos a alegria de Jesus, não podemos ter medo dessa alegria. Eis a missão”.
Refletindo sobre as origens da missionariedade, um dos fatores citados pelo cardeal foi a compaixão. Ele citou, nesse ponto, a parábola do Bom Samaritano, destacando que todos podem ser o bom samaritano ou então aquela pessoa que necessita de ajuda. “Podemos ser bons samaritanos, curar as feridas espirituais e anunciar o Evangelho”.
E o testemunho é uma das formas de realizar essa missão, segundo explicou o arcebispo. “Testemunhar com a nossa vida o que Jesus é para nós, testemunhar essa alegria”. Indo mais além, ele falou ainda da necessidade do anúncio da Boa Nova do Evangelho. E para saber o que se deve anunciar, a palavra-chave, segundo o arcebispo, é ‘estudar’: estudar a Palavra, a Doutrina Social da Igreja, por exemplo.
As catequeses fazem parte da programação da JMJ. Nesses encontros, jovens reúnem-se em paróquias e colégios para um momento de oração e formação. Para Cardeal Bagnasco, esses encontros ajudam a fazer crescer a fé, na reflexão e na oração.
Contato dos jovens com o Papa
Jovens do mundo inteiro têm se mostrado durante a JMJ encantados com o Papa Francisco, com sua proximidade e simplicidade. Em entrevista à Canção Nova, o Cardeal Angelo Bagnasco disse que os jovens podem aprender com Francisco o amor a Jesus, que é misericórdia e alegria, e à Igreja, que é o corpo de Cristo, a família dos filhos de Deus.
“Há uma grande alegria nos jovens no viver a experiência da Jornada e seguramente levarão esta alegria às suas comunidades. O encontro com o Papa emociona sempre muito porque todos veem na pessoa do Santo Padre o Vigário de Cristo e este ter ele próximo, ouvir diretamente a sua palavra confirma a fé e aumenta a alegria de pertença à Igreja”.