Segundo a pastoral, as mulheres presas sofrem muito mais as consequências dos cárceres do que os homens
Da redação, com Pastoral Carcerária
Para demarcar os 20 anos da atuação da Pastoral Carcerária em Goiânia (GO), a PCr local a PUC-Goiás realizam na terça-feira, 6, das 8h às 12h, no teatro da universidade, a audiência pública. “A mulher encarcerada em Goiás – Aquilo que ninguém vê: a situação da mulher presa”.
A temática será tratada pelas palestrantes Dra. Bruna Angotti, especialista em criminologia pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais de São Paulo; e a Irmã Petra Silvia Pfaller, coordenadora nacional da Pastoral Carcerária para a Questão da Mulher Presa.
“O sistema prisional foi feito por homens e para homens. E dentro da realidade da população carcerária são esquecidas as especificações das mulheres presas, que, assim, sofrem muito mais as consequências dos cárceres do que os homens. Também no estado de Goiás a situação da mulher presa é bem degradante, por isso é importante tratar desse assunto”, afirma Irmã Petra, comentando, ainda, ser fundamental a atuação da sociedade civil para mudar a realidade das prisões.
Quem for à audiência pública poderá doar materiais de higiene pessoal, fraldas descartáveis de tamanhos P ou M e alimentos não perecíveis, que serão repassados pela Pastoral Carcerária às mulheres presas.