“Não fechar a porta a estas pessoas”, frisa o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Pedro Vaz Patto
Da redação, com Rádio Vaticano
O desafio é do Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz de Portugal, Pedro Vaz Patto. O organismo divulgou esta semana a nota “o que fizeste do teu irmão”, sobre o acolhimento de refugiados, no qual alerta que estes “não são potenciais terroristas” e muitos fogem da “violência gerada pelo fundamentalismo”.
Uma preocupação que Pedro Vaz sublinha é para reafirmar que a defesa da identidade europeia “não pode servir de pretexto” para distinguir entre refugiados cristãos perseguidos por causa da fé e os outros refugiados.
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“É preciso refletir sobre as exigências do cristianismo que são as da fraternidade universal, não fechar a porta a estas pessoas”, lembra o Presidente, que entende ser esta “uma ocasião para a Europa se afirmar como uma comunidade de valores” fiel às raízes cristãs da sua cultura.
Ao jornalista Domingos Pinto, o presidente pede gestos concretos de acolhimento: “É importante que esta solidariedade seja algo de sólido, autêntico”.