Ontem, após a Catequese

Papa encontrou-se com vítimas da violência no Iraque

Bento XVI encontrou-se com os feridos do atentado de Bagdá do último dia 31 de outubro e que se encontram internados no Policlínico Gemelli, em Roma, logo após a Catequese desta quarta-feira, 1º.

O Pontífice saudou a cada um, deu palavras de conforto, expressou proximidade e oração, um abraço que se alarga aos cristãos que vivem em todas as áreas do mundo onde são vítimas de violência e injustiça.

O encontro aconteceu em uma sala reservada, na qual 26 pessoas que ficaram feridas no atentado, acompanhadas por parentes, foram recebidas pelo Papa, que também recordou as 57 vítimas do atentado, das quais lhe foram mostradas algumas fotos.

Tudo isto ocorreu no dia em que a comunidade cristã no Iraque chorou outra vida ceifada: de acordo com o site local da agência “Ankawa”, trata-se de Fady Walid Jibrail, um jovem protestante de 26 anos que trabalhava em uma mercearia, assassinado a tiros no meio de uma rua de Mossul. Na emboscada, o irmão também ficou ferido: na semana passada, outros dois irmãos, católicos, foram assassinados na zona industrial da mesma cidade.

A comunidade cristã no Iraque, na década de 90, contava um milhão de pessoas: hoje, é menos da metade. Somente na capital era de 450 mil; hoje, é pouco mais de 150 mil. Muitas famílias decidiram fugir para o exterior ou para áreas consideradas mais seguras: 86 famílias chegaram a Suleiman, no Curdistão iraquiano. Aqueles que decidiram permanecer em Bagdá receberam a solidariedade dos líderes do clero islâmico sunita e xiita da cidade.

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