"Quantas coisas são escritas e ditas todos os dias sobre o papa? Mas aqui, queridas crianças, vocês encontrarão uma biografia diferente das outras, porque quem a narra é um gato, e não é todos os dias que um gato considera o Santo Padre seu amigo e escreve a sua história". Essas foram as palavras do secretário do Papa, mons. Georg Gänswein, ao falar do livro na introdução.
O livro está sendo lançado na Itália esta semana e foi escrito pela jornalista Jeanne Perego e ilustrado por Donata Dal Molin. A novidade será apresentada também na Feira do Livro em Frankfurt.
A história de Bento XVI narrada por um gato chamado Chico, foi intitulada " Joseph e Chico". O gato é descrito como um dos melhores amigos do papa, ja que em sua vida Bento XVI adora gatos e tem o animal de estimação.
No prefácio, mons. Georg Gänswein comenta que Chico e Bento XVI se conhecem há muitos anos; por isso, tudo o que é narrado no livro é 'verdade'. Chico não é um gato qualquer, como ele mesmo diz, já que era um dos animais de estimação de Joseph Ratzinger quando ele era criança. O gato, de cor vermelha, relembra, numa linguagem divertida e coloquial, episódios da infância do papa, como a ocasião em que caiu num lago enquanto brincava com seus irmãos e teria "se afogado caso não tivesse sido salvo em tempo", ou quando aprendeu a tocar o piano, uma de suas paixões.
Um pouco da história
Em uma passagem do livro, o gato Chico revela que atacou o então cardeal Ratzinger na noite de Natal, arranhando-o no rosto. "Ele me perdoou imediatamente", diz o bichano. Pessoas próximas do papa confirmam a relação especial do pontífice com os felinos.
Um amigo de Bento 16, Konrad Baumgartner, da universidade alemã de Regensburg, disse que os gatos do cemitério atrás da igreja local conhecem o papa muito bem. Toda vez que ele visitava a igreja, segundo Baumgartner, os gatos corriam para encontrá-lo e estar com o religioso por algum tempo.
No prefácio do livro, o padre Georg Gänswein diz que a história contada no livro é única. De acordo com o secretário do papa, o leitor vai descobrir que, além de amar os gatos, o papa também ama as crianças e reza por elas diariamente.
